quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Des Amis du Mouton Degustam Novas Surpresas, no Encontro do Dia 22.


Como sempre, Mestre Roberto Rodrigues se esmera no Serviço do Vino.

Eu havia dito aos Confrades que estava em um momento de transição entre uma fase francamente machadiana, para uma mais voltada para Saramago. Pretensos exageros à parte, um dos meus sonhos é, um dia, poder defender uma tese, em uma das academias de letras existentes, sobre a paternidade do realismo fantástico, que, para mim e quiçá para mais ninguém, pertence a Machado de Assis... Ao contrário do que se consagrou no meio literário, que dá a Gabriel Garcia Marques o prêmio de tal criação. Para os que discordam, desafio a uma
leitura (ou a uma revisita) às Memórias Póstumas de Brás Cubas, figura à qual o Escritor não sabia se qualificava como "um Autor Defunto ou um Defunto Autor"... Grande dilema com o qual o personagem teve que se defrontar, para descrever as cenas ocorridas no seu próprio velório, perscrutando os mais íntimos sentimentos dos presentes ao ato fúnebre, amigos ou parentes.



Roberto propõe um brinde a Márcia Parente.

Mas a que estariam relacionadas essas questões, com o tema do Mundo do Vinho, perguntaria o Confrade? Pois ousaria afirmar que o vinho inspira a poesia e a
literatura e vice-versa. Tente evocar, Confrade Amigo, quando levar uma taça
de vinho ao nariz, as suas mais recônditas lembranças e o secreto veio poético e verá que, enquanto as notas dos aromas do vinho festejam a sua mucosa olfativa, perceberá ritmos de poesia e sons de notas musicais. Então, os aromas do vinho se desprenderão da superfície do líquido, subindo e impregnando o total das suas
narinas.



Cláudia Dacorso e o Professor Roberto Rodrigues.


Ubiraci Santana e Leonardo Carvalho, em primeiro plano.


João Luiz Caputo (na penumbra), Godofredo Duarte e o Sommelier Joaquim.


Momento do Brinde mais importante da noite!


Ritual Pinot Noir 2008, 14,5 % Vol., da Veramonte, Casablanca Valley
(situado entre Santiago e Viña Del Mar), Chile. Exelente exemplar de Pinot
Noir de fora da Borgonha. Foi pontuado em 88,40 pela Nota Média do Grupo.
Exibe o frescor (louro, hortelã) característico do vinho chileno.


Lomas del Valle Cabernet Franc 2009, 14 % Vol., D. O. Casablanca, do
Produtor Agricola Llancay - Chile. É o segundo vinho da Casa. O primeiro é o
Lomas Larga. Foi agraciado com 89,80 Pontos, como Nota Média do Grupo.


Trumpeter Reserve Petit Verdot 2008, , 13, 8 % Vol., do Produtor
Rutini - Maipú - Mendoza, Argentina. Surpreendeu por ser um Petit
Verdot argentino. Mas o Confrade Leonardo Carvalho acertou a Casta
e o país de origem. Ganhou a Nota 91,00, na Média do Grupo.


Amarone Della Valpolicella D.O.C. 2005, 16,5 % Vol., do Produtor Zenato.
Vinho de muito boa cor vermelho granada escura, escorregadio, de transpa-
rência regular e brilhante. No Nariz, é franco, fragrante, mas já com alguns
aromas etéreos, frutado e floral. Aromas de baunilha, frutas vermelhas, espe-
ciarias (cravo, canela, pimenta e alcaçuz), torrefação, tabaco, chocolate, peras
cozidas ao vinho, ameixa em calda, pelica... Ovacionado, obteve a nota 92,70,
na Média do Grupo.


Este Valpolicella Cadoro 2006, 12 % Vol., foi abduzido do Confrade João Luiz Caputo.

A Confreira Cláudia Dacorso agraciou o Grupo com um excelente vinho Português, o Pedro Milanos 2005, 13,7 % Vol., do Produtor Quinta do D'Ouro (Baixo Corgo, próximo à cidade de Peso da Régua). Foram produzidas 7.200 garrafas do Vinho.
Produzido desde 2004, é um vinho elaborado a partir de uvas das castas Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca provenientes de videiras com cerca de 20 anos de idade. Estagia em barricas de carvalho francês durante cerca de 6 meses. Todas as colheitas deste vinho foram distinguidas pela revista "Néctar" como "Melhor compra do ano". A colheita de 2005 ficou no Top100 da revista "Wine" em 2008, e nesse mesmo ano ganhou uma medalha de prata no Concurso Mundial de Vinhos "Wine Masters Challenge". Vinho excelente. Pontuei-o com a nota 94,00.

Cesta de Pães Variados, um deles com semente de girassol,
também trazidos por Cláudia Dacorso.


Salame Light do Hans.


Presunto Cru tipo alemão Hans.


Queijo Gouda Golden Holandês.


Queijo de Leite de Ovelha Tipo Labneh com Adobo - de São Pedro,
Bento Gonçalves, RS.




Queijo de Cabra.


Queijo de Cabra.




Pâté de Campagne DuGuy


Pepinos Orgânicos Fazenda & Casa.

Enfim, poemas e literatura à parte, foi mais uma noite de muita alegria e confraternização,
pois o Grupo já estava sedento, uma vez que não tivemos o Encontro do dia 8 de setembro,
pois o Professor Roberto Rodrigues partira em viagem para Mendoza e Chile.


domingo, 5 de setembro de 2010

XXXI Encontro da Confraria do Camarão Magro: Uma Tarde no Piemonte .


O Presidente Daniel Acylino e o Sommelier José Valmir Pereira.

Nosso Encontro de 28 de Agosto último se deu no novel La Fiducia, belo restaurante que ocupa o lugar do lendário e outrora bem frequentado restaurante Monte Carlo, que deixou muita saudade e lembrança. No ocasião, Daniel Acylino transmitiu o cargo de Presidente da Confraria à Confreira Grace Caxiano. O Encontro foi, como sempre, uma expressão de grande entusiasmo e alegria do Grupo.

Nosso Ex-Presidente, Aguinaldo Aldighieri e o Sommelier Valmir.

Fernando Acylino e Chris.

O Competente e Simpático Batalhão do La Fiducia, na Concentração para o Serviço.


Um Panorama das Mesas esmeradamente postas para receber a Confraria.

Partindo-se da Esquerda, Simioni e Grace, nossa Nova Presidente; Fernando e Chris.

João Luiz Manso e Simioni.

O Sommelier José Valmir Pereira, ao receber a Condecoração da Confraria.


Valmir, já exibindo a Insígnia do Camarão Magro em seu peito



O simpático casal Luiz Carlos de Mattos e Eliane.


José Paulo Gils e Aguinaldo Aldighieri.


Em primeiro plano, a alegria incontida de João Luiz Manso e o casal Cláudia e Carlos.

Vindo-se da Esquerda, Miriam Astuto, Ilda Januzzi (nossa convidada) e Anna Norberta (Primeira Dama).

Jacyra Gioia, em plano destacado, Mercedes e Sandra.

Simioni e Grace, irradiando alegria. Recebeu a Presidência das Mãos de Daniel Acylino.


Heloísa e José Flávio Gioia, sempre participantes; desta vez, homenagearam o Casal Acylino, com um arranjo de flores amarelas pela bem sucedida Gestão, assim como Grace Caxiano, desejando êxito no novo Cargo.


Sandra e Marcos Coelho, que se esqueceu do chapéu à moda Neruda


O casal Marcos Arouche e Miriam Asturo.

Aguinaldo Aldighieri e Ângela, eternamente enamorados.


Jacyra e Sandra, exibindo os Envelopes do Chá que pediram, já que não degustam vinhos.

Cestinha de Pães Diversos.

As "Pastinhas".


Antipasto - Legumes Grelhados.

Entrada - Caldinho de Cozido.

Bollito Misto, acompanhado de pirão.

Tiramisù.

Uma Deliciosa e Carinhosa Homenagem do Cher à Confraria.

Espumante Laurentia Brut.

TRAVAGLINI GATTINARA DOCG 2004

MOSCATO D’ASTI 2008 DOCG

Para o Final, tivemos um Vinho Extra, ofertado pela Casa, um Villa Antinori 2006.
Castas Sangiovesi (prodomina), C.S., Merlot e Syrah.

CARDÁPIO:

Nosso cardápio, elaborado pelo Sommelier Valmir Pereira e pelo Diretor Felipe Gilaberte, foi:

Couvert Especial Composto por pães italianos frescos com e sem ervas, grissinis finos, focaccia tradicional, focaccia de azeitonas pretas, manteiga temperada, patê de fois, geléia e pasta de alice.

Antipasto:

Legumes grelhados servidos como antipasto (servido em um pratinho).
Espumante Laurentia Brut (único espumante nacional de corte com nebbiolo).

Entrada:

Caldinho de Cozido.
Travaglini Gattinara DOCG 2004.

Prato Principal:

Bollito Misto, acompanhado de pirão.
Travaglini Gattinara DOCG 2004.

Sobremesa:

Tiramisù.
Moscato D’Asti 2008 DOCG.

ESPUMANTE LAURENTIA BRUT

Produtor: A Vinícola Laurentia se localiza em uma região de beleza natural incomum, no Município de Barra do Ribeiro, a cerca de 40 km da cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.
A propriedade possui por volta de 400 hectares, com mata nativa, lagos e jardins e 32 hectares de vinhedos. Possui vinhedos de variedades tintas e brancas, as quais visam no futuro definir a verdadeira vocação vitivinícola da região.

A história da Vinícola Laurentia tem início em 1996, com as importações das primeiras mudas de vinhas, adquiridas dos melhores produtores da Europa. Em 2005, foi engarrafada a primeira safra do vinho tinto Montepulciano e nos anos seguintes iniciou-se a produção do Espumante Laurentia Brut. Mais recentemente, foram produzidos outros vinhos, com uvas Tempranillo, Nebbiolo, Chardonnay, Cabernet Sauvignon e outras.

Método: Champenoise. Fermentação de vinho base em tanques de inox. Segunda fermentação, por seis meses, na garrafa.

Uvas: Vinho base com uvas Chardonnay, Riesling Itálico e Nebbiolo (vinificada sem a casca).

Características: Cor levemente amarelada palha, muito delicada, com tons verdes. Aroma floral muito suave com notas cítricas, com um toque a pão torrado típico. Na boca, uma acidez marcante, equilibrada e perlage fina e persistente. Sabor persistente, característico do método tradicional.

Teor alcoólico: 11,5%.

Temperatura de Serviço: 4°a 6°C.

Critica: Revista Adega, Ano 5 - Nº. 54: 85 Pontos – Best Buy, melhor custo-benefício.

Incluído nas cartas de vinhos de restaurantes como: Antiquarius e Lorenzo.

TRAVAGLINI GATTINARA DOCG 2004

Produtor: Travaglini, empresa familiar produzindo vinhos desde 1958, baseada no coração dos morros de Gattinara, com 55 hectares de vinhedos, em solos de origem rochosa, ricos em minerais ferrosos, no Mont Rose. O solo tem acidez causada pela ausência de calcário, contendo pouco carbonato de cálcio e potássio. Essas características, relativamente raras em solos de outros vinhedos italianos ou no exterior, tornam únicos os vinhos de Gattinara, com ampla variedade de sensações olfativas.

Origem: Gattinara, Piemonte, Itália.

Tipo: Tinto.

Uva: 100% Nebbiolo.

Graduação Alcoólica: 13,5 %.

Cor: Vermelhorrubi intenso, com reflexos granada.

Aromas: Elegantes, de frutas vermelhas, amora, ameixa e alcaçuz, com nuances de baunilha e couro.

Sabor: Bastante encorpado, seco, com sabor frutado intenso e ligeira sapidez. Final longo e persistente.

Elaboração: Pela legislação, envelhecimento por três anos em tonéis de madeira. Sendo de 25 a 30% envelhecidos em barricas.

Harmonização: Pratos principais substanciais, carnes vermelhas, caça e queijos.

Serviço: 19ºC - 20ºC.

Crítica:

Gattinara – Vinho Típico do Piemonte

Por Adriana Grasso

Características
Uvas utilizadas: 100% Nebbiolo.
Vinho tinto de cor vermelha tendendo ao laranja. Aroma com notas de violeta e especiarias.
O sabor é seco e harmonioso com um fundo levemente amargo.
Costumam apresentar teor alcoólico médio (12,5 % ou superior).
O período mínimo para envelhecimento, antes de ser colocado à venda, é de três anos, destes, um ano em tonéis de madeira.
Este vinho tem capacidade para longo envelhecimento (mais de 15 anos da safra).

Sobre a Uva Nebbiolo
De vinhedo nobre na região do Piemonte. Seu nome deriva de “neblina”, seja porque a uva amadurece tarde (quando as colinas já estão com as primeiras neblinas do Outono) ou pela cor da uva (com tonalidades cinza que, no conjunto, também lembram a neblina).
As primeiras notícias de seu cultivo nesta região vêm dos anos 300.
A uva dá o melhor de si na produção de vinhos de grande corpo e estrutura que, durante o envelhecimento, conseguem complexidade e elegância.
O aroma é frutado com notas de flores secas, especiarias e alcatrão. No paladar, revela taninos moderados e corpo muito pronunciado.

Principais Diferenças entre Barolo, Barbaresco e Gattinara
Os três vinhos são produzidos com uvas Nebbiolo.
Barolo e Barbaresco são conhecidos como “As Jóias da Coroa do Vinho do Piemonte”, ambos produzidos na região de Langhe, ao redor da cidade de Alba.
O Gattinara é de ótima qualidade, mas não possui o prestígio mundial dos outros dois. Ele é produzido numa região um pouco afastada dos outros dois, próxima a Biella.
O Barbaresco é, talvez, o mais leve e elegante, enquanto o Barolo é mais poderoso e
concentrado.
As diferenças fundamentais nas regras de produção dos três vinhos são: tempo de envelhecimento (Barolo pelo menos três anos, destes, dois em barris de madeira; Barbaresco pelo menos dois anos, destes, um em barris de madeira; Gattinara pelo menos três anos, destes, um em barris de madeira), graduação alcoólica mínima (Barolo 13%, Barbaresco e Gattinara 12,5%) e região de produção.

Melhores Safras (nos últimos anos)
- 2004 (ótima);
- 2001 (ótima);
- 2000 (boa);
- 1999 (excepcional);

- 1997 (ótima).

Vinhos à Venda no Brasil

O Gattinara não é muito comum no Brasil. Meu preferido por aqui é o do produtor Travaglini, importado pela World Wine, mas, pelo que notei, eles estão sem este vinho em estoque. Uma pena!

Saiba Mais:

O Gattinara possui DOCG desde 1991.


MOSCATO D’ASTI 2008 DOCG


Classificação: Branco Doce.

Produtor: Pio Cesare.

A vinícola Pio Cesare foi fundada em 1881, por Cesare Pio, tetravô dos atuais proprietários. Ele foi um dos primeiros produtores de vinho a acreditar no grande potencial dos Barolo, Barbaresco e de outros grandes vinhos do Piemonte e um dos pioneiros a produzir esses vinhos, com dedicação ao terroir e com alta qualidade. Por cinco gerações, a Pio Cesare vem produzindo vinhos típicos do Piemonte, em antigas adegas, no centro da cidade de Alba, cujos muros datam do ano 50 DC, da época do Império Romano. Seus vinhos são fermentados e envelhecidos usando tanto técnicas modernas como métodos tradicionais da região.

Região: Alba, Piemonte, vinhedos antigos em Treiso e Trezzo Tinella, Itália.

Classificação Legal: D.O.C.G.

Safra: 2008.

Corpo: Leve.

Acidez: Moderadamente fresco.

Madeira: Sem Madeira.

Taninos: Não tânico.

Casta: 100% Moscato Bianco (Muscat Blanc à Petit Grain, Moscato di Canelli, Sárga).

Amadurecimento: Engarrafamento precoce para preservar toda a delicadeza e frescor do vinho.

Teor Alcoólico: 5%.

Estimativa de Guarda: 4 anos.

Temperatura de Serviço: 6°C.

Características Climáticas: Clima temperado continental, com verões quentes e longos invernos frios, e forte manifestação de névoas no outono.

Características do Solo: Margas calcárias da época Tortoniana, mais compactas e frescas, de média fertilidade.

Elaboração: Colheita manual no ponto ótimo de maturidade, em videiras velhas. Seleção acurada dos cachos e grãos na cantina. Desengace completo. Prensagem delicada seguida de posterior decantação, para limpeza do mosto. Inoculação de leveduras selecionadas e fermentação sob pressão, com interrupção da mesma até o nível de álcool (consequentemente de açúcares) desejado. Clarificação com bentonita, filtração isobárica e engarrafamento.

Características Organolépticas: Palha com reflexos verdeais. Apresenta no nariz, amáveis aromas de pêra confitada, mel e flores brancas. Delicada doçura em boca, revigorada pela vibrante acidez e pelo estimulante efeito "frizzante".

Il Vero Bollito Misto

"Accanto alle varie interpretazioni, esiste ovviamente una ricetta “ufficiale” del bollito misto che sembra quasi un antica formula magica da recitare sottovoce mentre si preparano i vari ingredienti.
Secondo questa antica ricetta, il gran bollito misto è composto da: sette tagli di polpa (tenerone,scaramella, muscolo di coscia, muscoletto, spalla, fiocco di punta, cappello del prete), setteammennicoli (lingua, testina col musetto, coda, zampino, gallina, cotechino, rollata) e sette“bagnetti” o salse: salsa verde rustica, salsa verde ricca, salsa rossa, cren, mostarda,cugna, salsa al miele.
Sempre secondo la ricetta originale, a metà pasto andrebbe servito una sorta di“richiamo” (della lonza arrostita con pepe ed aglio) insieme a cinque contorni(patate lesse, spinaci al burro, funghi trifolati, cipolle in agrodolce ed una tazza dibrodo) diventati ormai gli inseparabili compagni del bollito misto.
Ovviamente, questa sarebbe la teoria ma, al giorno d’oggi, è molto difficile mettere in pratica una ricetta così ricca soprattutto per la difficoltà che si incontra a trovare tutti gli ingredienti.
Per questo motivo, il bollito al giorno d’oggi si prepara con soli cinque tagli di carne e solitamente si accompagna con solo tre salse.

Preparazione

Mettete abbondante acqua fredda in una pentola abbastanza grande e aggiungete una manciata di salegrosso, le cipolle intere, i gambi di sedano, le carote, l’aglio, il pepe nero ed il rosmarino.
Portate l’acqua, ad ebollizione e lasciatela bollire per almeno 15 minuti.
A questo punto, immergete nella pentola la coda, la scaramella ed il tenerone e riportate il tutto a bollore, mantenendo il fuoco vivace, per altri 15 minuti.
Abbassate la fiamma e fate cuocere il tutto per almeno due ore, controllando di tanto in tanto la cottura e, se dovessero risultare già cotti, togliendo dei pezzi che lascerete però a bagnomaria.
Nel frattempo fate cuocere per due ore, in due pentole separate la lingua e latestina con una manciata di sale grosso mezza cipolla, uno spicchio d’aglio, ilpepe nero, ed una carota.
Stesso trattamento va riservato al cappone, che deve essere cotto anche lui, in una pentola a parte con aromi e verdure per circa un ora e mezzo, dopo esser stato fiammeggiato.
Per quanto riguarda il cotechino, questo va messo a cuocere in una pentola d’acqua non salata, senza aromi né verdure, per un ora circa.
Una volta che tutti i tagli di carne saranno cotti, rimettete tutto nel pentolone grande e lasciate cuocere ancora per qualche minuto tutto insieme.
Tenete tutto al caldo fino al momento di servire, affettate la vostra carne e.. buon appetito!

Consiglio

Ovviamente, il consiglio migliore che possiamo darvi è quello di preparare il vostro bollito misto seguendo la ricetta tradizionale e servendolo con le classiche salsette di accompagnamento e con i tipici contorni della tradizione.
Ricordate di rispettare minuziosamente i tempi e le modalità di cottura per non avere, alla fine, della carne sfibrata e secca.

Curiosità

Per ricordare il carattere conviviale e mangereccio del bollito misto, che secondo la tradizione si dovrebbe preparare per non meno di 12 persone, alcuni appassionati della buona cucina italiana e soprattutto del già citato bollito misto, si sono inventati una vera e propria associazione.
La “confraternita del bollito misto”, così si chiama questa organizzazione di buongustai, che cercano di mantenere alta e soprattutto intatta la tradizione di un piatto tanto gustoso come il bollito".


Para finalizar os trabalhos, o casal Acylino nos convidou para uns digestivos em sua amável residência, onde degustamos um Armagnac de primeira categoria, um Chabot XO, orgulho da França.


Provamos, também do delicioso e refrescante Limoncino Bottega, a base de Grappa, Limoni di Sicilia.

Agradecimentos ao Acylino, pela exitosa gestão, aos colaboradores do Evento, às fotógrafas oficiais do Grupo, Miriam Asturo e Anna Norberta, bem como à Equipe do Restaurante que nos acolheu.