sábado, 10 de abril de 2010

XXIX ENCONTRO DA CONFRARIA DO CAMARÃO MAGRO - REST. ALBAMAR

Partindo-se da Esquerda, William Souza, Trajano Viana, Benedito Mendonça, Edgar Kawasaki (Fundadores), Daniel Acylino e Aguinaldo Aldighieri (também fundador).

O Presidente Daniel Acylino apresenta Trajano Viana, um dos fundadores e o Primeiro Presidente da Confraria, aos Membros e seus Convidados. Trajano tem estado longe dos Encontros, por estar fazendo um importante doutorado, na Universidade Federal de Santa Catarina. Veio para comemorar o Aniversário da Confraria.


Os Fundadores, em Foto de 13/04/2004: Os já mencionados com Rodrigo Mota e Carlos Cabral.


Os Três Presidentes: Aguinaldo Aldighieri, Trajano Viana e Daniel Acylino.


Grace Caxiano. Simioni e Aldighieri.

A grande animação das Confreiras... A partir da Esquerda, Marlise Brandão, Maria Bacelar, A Chef Denise Linhares, Emília Leandro, Sílvia Feiner e Lígia Peçanha.

Os Deliciosos Canapés Frios.


O Prato de Entrada.



Prato Principal.


A Deliciosa Sobremesa.

ESPUMANTE ADOLFO LONA NATURE (Ou "PAS DOSÉ")

Produtor: Vinícola Adolfo Lona, Garibaldi, Serra Gaúcha.

Método: Champenoise, sem adição de licor de expedição.
Uvas: 78% Chardonnay, 7% Merlot e 15% Pinot Noir. A presença de uma pequena percentagem de blanc de noir merlot permitiu reduzir ligeiramente a acidez, tornando espumante mais amável.

Visual: Cores pálidas e transparentes, com um perlage intenso e persistente.
Paladar: Complexo, com a leveza dada pela harmonia entre acidez e álcool. A ausência absoluta de açúcares é um desafio que exige esse equilíbrio.
Nariz: Aromas refinados com toques de pão torrado e mel.
Teor alcoólico: 12%.

Harmonização: Excelente para acompanhar aperitivos e refeições de pratos frios, peixes e carnes brancas.
Temperatura de Serviço: 4°a 8°C.


ESPUMANTE ADOLFO LONA BRUT ROSÉ

Produtor: Vinícola Adolfo Lona, Garibaldi, Serra Gaúcha.
Método: Charmat.
Uvas: 40% Chardonnay e 60% Pinot Noir. A predominância do blanc de noir assegura a característica principal desse espumante: aromas e sabores marcantes e típicos.
Visual: Rosé, com perlage intenso e persistente.
Paladar e Nariz: Aromas e sabores delicados, agradáveis com marcante personalidade.
Teor alcoólico: 12%.
Harmonização: Ideal para acompanhar aperitivos como patês e queijos e pratos frios e quentes à base de peixes e carnes leves.
Temperatura de Serviço: 4°a 8°C.

NÚBIO SAUVIGNON BLANC 2008

Produtor: Cooperativa Agrícola de São Joaquim, São Joaquim, Serra Catarinense.
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Uvas: 100% Sauvignon Blanc, plantadas em espaldeira, com colheita manual e prensagem direta das uvas inteiras e fermentadas em cubas de inox com controle de temperatura.

Visual: Amarelo claro brilhante.
Paladar: Marcante com boa estrutura e persistência de sabor, fácil de beber e com sabor que lembra uma salada de frutas.
Nariz: Expressão aromática intensa de figos, frutas tropicais frescas como maracujá, manga e goiaba, mescladas com notas de pimenta.
Teor alcoólico: 14%.

Harmonização: Ideal para iniciar qualquer refeição, harmoniza bem com canapés, saladas, frutos do mar, aves e queijos de cabra.
Temperatura de Serviço: 5°a 7°C.

POMINO BIANCO 2007

Produtor: Marchesi de Frescobaldi, Pomino, Toscana, Itália, nos seus vinhedos do Catello di Pomino.
Denominação: Pomino Bianco DOC. Zona da Toscana com vocação para o cultivo de uvas brancas, como Chardonnay e Pinot Bianco, lá plenamente aclimatadas há vários anos.
Uvas: Chardonnay e Pinot Bianco predominantes, com variedades complementares. Vindima em setembro, com colheita manual. Fermentação: 75% em aço entre 16° e 18°C e 25% em barricas. entre 19° a 23°C (as uvas mais maduras), com variedades separadas, por 21 dias. Fermentação malolática em barricas.Afinamento: 4 meses em aço, 3 meses em barrica e 1 mês em garrafa.

Notas de Degustação: Bela cor amarelo palha intenso, com reflexos verdeais. Surpreende no nariz, com fragrâncias florais, acompanhadas de aromas de pera e maçã e figo seco. Boa acidez, corpo harmônico, bom equilíbrio e final macio e persistente.
Teor alcoólico: 12,5%.

Harmonização: Como aperitivo, com antepastos vegetarianos e peixes, como salmão.

QUINTA DO CRASTO PORTO LBV 2005


Produtor: Quinta do Crasto, Situada na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão. A Quinta do Crasto é uma propriedade com cerca de 130 hectares, dos quais 70 são ocupados por vinhas. Com localização privilegiada na Região Demarcada do Douro, é propriedade da família de Leonor e Jorge Roquette há mais de um século. Tal como as grandes Quintas do Douro, a sua origem remonta a tempos longínquos (o nome CRASTO, deriva do latim castrum, que significa Forte Romano).
Castas: Vinhas Velhas.
Sistematização: Vinha Tradicional em Socalcos.
Idade: > 60 anos.
Exposição: Nascente / Sul.
Solo: Xisto.
Denominação de Origem: Porto.
Ano: 2005.
Graduação Alcoólica: 19,23%.

Tecnologia de Vinificação: As uvas, provenientes de Vinhas Velhas, foram transportadas em caixas de plástico alimentar e sujeitas a uma rigorosa triagem à entrada da adega. Após um suave esmagamento sem desengace, foram enviadas para um lagar tradicional de pedra onde foram pisadas por homens em intervalos regulares. Posteriormente foi-lhe adicionada aguardente vínica, parando assim a fermentação.

Envelhecimento: Quinta do Crasto Porto LBV 2005 estagiou em tonéis de carvalho de 9000 litros, onde permaneceu cerca de 4 anos. Foi engarrafado, sem qualquer colagem ou filtração, estando sujeito durante o seu envelhecimento, a criar um ligeiro depósito.

Engarrafamento: Em julho de 2009; 29.888 garrafas (0,75 Litros). 5.177 garrafas (0,375 Litros).

Cor: Violeta escuro.

Aroma: Grande frescor e intensidade aromática. Excelente complexidade com notas que fazem lembrar flor de esteva, aromas silvestres e ligeiros frutos secos.
Boca: Inicio muito elegante, estrutura compacta de volume correcto, taninos redondos e finos de grande profundidade, tudo em perfeita harmonia. Final intenso, elegante, muito fresco e de excelente persistência.

Enólogos: Manuel Lobo e Tomás Roquette

CARDÁPIO:


Chef Luiz Incao e os Três Presidentes, na visita ao Salão.


O Time de Garçons que mostrou preparo e agilidade.


O Chef Incao fala sobre detalhes dos Pratos servidos.

Para o nosso almoço o Chef Luiz Incao programou os seguintes pratos e canapés:

Canapés Frios:
• Patê de Foie Grás com Chutney de Frutas Vermelhas;
• Queijo Ementhal com Pumpernickel;
• Salmão Marinado com Dill;
• Caviar de Berinjela com Lascas de Amêndoas.

Espumantes Adolfo Lona Brut Rosé e Nature Pas Dosé.

Couvert Especial

Entrada:

Carpaccio de Palmito Fresco Pupunha Petrópolis com Camarão de Cativeiro ao Molho Vierge e Torradas
Núbio Sauvignon Blanc 2008.

Prato Principal:

Filé de Bacalhau Fresco Saith cozido no Azeite em baixa temperatura com Crosta de Ervas e Confit de Tomate
Vallegarcía Viognier 2004.

Sobremesa:

Tortinha Morna de Chocolate com Avelã e Sorvete de Baunilha.
Quinta do Crasto Porto LBV 2005

Água mineral, Café, Chás e "Petit Fours".


Uma das animadas mesas.


O casal Miriam Astuto e Marcos Arouche.



O Casal Grace Caxiano e Simioni.


O Casal Eliane e Luiz Carlos Mattos.


Grace e José Flávio Gioia.


Georgeana Macedo Rezende e Regina Guedes Moreira Guimarães, Convidadas.



Georgeana, Acylino, Marlise e Sílvia.


O Casal Paulo e Marlise.


O Casal José Flávio Gioia e Heloísa.


Confreiras Maria Bacelar e Denise Linhares.


Sílvia Feiner e Lígia Peçanha.


Edgar Kawasaki e Bené.


O "Imperador Aguinaldo I" e José Paulo Gils.


A Flâmula da Confraria.


O Bolo de Aniversária da Confraria e as Homenagens.


João Luiz Manso, com a taça de Porto em punho, antes de cortar o Bolo.
Comemoramos o seu Aniversário junto com o da Confraria.


O Casal Gioia brindou os Presidentes da Aniversariante Confraria com um coração recheado de chocolates.
Trajano, Daniel e Anna Norberta.


Aqui, fica o brinde final, da nossa Confreira Miriam Astuto, a fotografa oficial da Confraria, foi auxiliada pela Primeira Dama, Anna Norberta. Agradecemos pelo belo trabalho de registro do Evento.

Agradecemos ao Restaurante Albamar, reinaugurado no ano passado, pela amável acolhida e pelo competente Serviço.

Documento da História Resumida da Fundação da Confraria, por Trajano Viana.






















Des Amis du Mouton Degustam Cervejas

Em nossa último Encontro, na noite de 7 de abril (2010), O professor Roberto Rodrigues convidou o Grupo para extender os trabalhos em um bar, "a Casa Cervejeira do Carioca" - o simpático e acolhedor Herr Brauer, que se situa no Bairro do Flamengo. De pronto, pensei que seria uma heresia, uma afronta ao Deus Baco e às demais divindades que regem o Mundo do Vinho. Meio relutante, aceitei... Afinal, seria uma nova experiência e uma oportunidade de continuar desfrutando da companhia dos Confrades. O Evento me remeteu a uma viagem a Munique, na Baviera, Alemanha, terra onde as cervejarias podem comportar uma enormidade de apreciadores, chegando à casa dos quatro mil "habitantes", termo cunhado por mim. Pois é ali que, também, se encontra a famosa fábrica da Bayerische Motoren Werke AG, ou BMW e, não muito distante, em Stuttgart, a da concorrente Mercedes-Benz. Afinal, nem só de excelentes cervejas vive o povo alemão.

Escultura de Gustaf Vasakyrkan em Estocolmo "Os santos triunfam sobre a heresia". Fonte: Wikipédia.

Marienplatz, em Munique, que pode ser considerada a "Capital da Cerveja", em foto cedida por João Frederico Abo-Gaux, por ocasião de seus estudos da Língua Alemã, no Instituto Goethe da cidade bávara.


O belo prédio da HofBräuhaus - HB - München, em foto de Daniel Meyer.
A típica garçonete da HB, carregando várias canecas de cerveja, sem bandeja, segurando-as apenas pelas alças, em foto do Site Mestre Cervejeiro, ao qual devo agradecimentos.

Oktoberfest em Munique (Foto: Michael Dalder/Reuters).

Barris de Cerveja junto ao imponente prédio da HB, em foto do Site da Empresa.
O Vasto interior da Cervejaria, em foto da Home Page da HB.

Roberto Rodrigues, ao discorrer sobre os diversos tipos de cerveja, principalmente
a respeito das que iríamos degustar no Herr Brauer, que significa "Senhor Cervejeiro",
na língua alemã. Começou falando da Deus...
A Fabulosa Cerveja Deus, 750 ml, 11,5 % Vol.,elaborada pelo Método Champenoise, produzida na Bélgica e maturada na França.

Exame Visual -

Cor dourada (clara) e brilhante. Efervescente, com bolhas muito pequenas, que sobem para a superfície do líquido, formando um colarinho branco.

No Nariz, revela um conjunto aromático de grande complexidade, com frangrâncias de hortelã, gengibre, maçãs frescas... Especiarias (pimenta, cravo-da-Índia), malte, pera, lúpulo...

Na Boca, é de sabor complexo, delicado e refrescante. Não nos deixa perceber o seu elevado grau de alcoolicidade. No ataque, nota-se um suave perpassar pelo pálato e, depois, aparecem as suas características de espumante. Final deliciosamente seco, com propriedades adstringentes.

Realmente, é uma cerveja inesquecível, mesmo para quem não é aficionado à bebida.
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A Cerveja Deus, em sua garrafa de Champagne, de contornos harmônicos.


La Trape, Cerveja dos Monges Trapistas, 7 % Vol., Holandesa.
A Deliciosa Paulaner Hefe-WeissBier (München) 500 ml, com 5,5 % Vol. de aromas de puro cravo, aromas frutados, de sabor persistente. No final, um acentuado amargor.
A Cerveja Catarinense Eisenbanh, que também agradou aos degustadores.
Bohemia Confraria, Cerveja tipo Abadia.
Cerveja Erdinger Pikantus, 7,3 % Vol., pedida por Robero Rodrigues. O nome me pareceu familiar... Então, me lembrei da camihonete Kia Picanto, que vem fazendo sucesso.
O copo especial da Cerveja Deus, de belo design, que valoriza a Deus.

Uma Caneca da HB, trazida como relíquia, quando da minha
visita àquele Templo, onde pedi um "Plate" para acompanhar
a cerveja (Prato com seis tipos de Salsichas, acompahadas de
Chucrute e "kartoffel", isto é, batata inglesa).
Copo sueco para cerveja, presente recebido.
No final, a Casa ofertou um Licor Fino de Cerveja. Bier Likör,
30,47 % Vol., que foi bastante apreciado pelos Confrades.
Godofredo Duarte, examinando a cor da Paulaner. Um Arquiteto, que,
além dos seus conhecimentos sobre reciclagem de material de construção
(vide recente entrevista à Globo On),também se mostra interessado nas"louras geladas".
O Sommelier Joaquim, revelando a satisfação com a portentosa cerveja.
Bem, espero haver podido compartilhar com os leitores a experiência de haver
degustado essas cervejas, sem me alongar demais no tema...