quinta-feira, 26 de maio de 2011

Des Amis du Mouton - na ABS-Rio - Degustam Brancos do Velho Mundo.


O Professor Roberto Rodrigues, no Serviço do Primeiro Branco.
Depois de longa peregrinação pelas terras da Europa, o Professor Roberto retorna à Coordenação dos Grupos de Degustação e garimpa, nas Adegas da ABS, vinhos brancos excepcionais e os apresenta à Confraria, para uma generosa degustação.

Leonardo Carvalho e o Sommelier Joaquim Diniz.
Pois, nesse longo período, o Grupo ficou guacho, meio desgarrado, como índio criado longe do pai e precisou de uma reunião particular. Foi galhardosamente recebido na residência do Confrade Godofredo Duarte, onde degustou dez excelentes vinhos, acompanhados de paletas de cordeiro assadas, conforme matéria já publicada no Mesa de Baco.

"Seu Bira" (esquerda) e Godofredo Duarte: Sede bem saciada!

Márcia Parente exibe o Sal Trufado Maison de la Truffe trazido por Roberto.

Gewurztraminer Saint Hippolyte Vin D'Alsace 2004, 13 % Vol., Domaine Marcel Deiss
De bela cor amarelo-ouro claro. No nariz, aromas doces; é frutado e floral (laranjeira, lírio, jasmim), mel, pêssego, damasco seco, pera, marmelo (cozidos), lichia; sutilmente amanteigado, uva-passa branca, cravo, funcho e algo mineral (pedra de isqueiro). Recebeu a nota 91,70, como Média do Grupo. Harmonização: Comida tailandesa (comida thai ou "thai food", como peixe com pimenta).

Beyond The Clouds D.O.C. Alto Adige Bianco 2006, 14 $ Vol., de Elena Walch
Bela cor amarelo-ouro claro, revelando aromas de querosene (principalmente ao se agitar a taça), discreta baunilha, abacaxi bem maduro, damasco, mel, amêndoas torradas, pêssego, maçã cozida, lima da Pérsia, tabaco (fundo de cinzeiro). Bem no final da taça, depois de algum tempo, com o vinho mais quente, aromas de removedor Faisca, segundo Márcia. Obteve a Nota 91,40, como Média do Grupo.

Rioja Reserva Branco 1991, 12 % Vol., da Viña Tondonia.
Elaborado com as castas Viura (90 %) e Malvasia. Da mesma cor dos anteriores, com aromas de romã bem madura, papaya, lichia, iogurte, leite condensado, coco queimado (cocada, fundo de tacho), amêndoas, café, nozes, mel silvestre, goiabada cascão... Ganhou a Nota 92,50, como Média do Grupo. No ataque, me veio à memória o Vin Jaune, um Jerez, um Porto: É o resultado dos aromas de oxidação (iodo), pois o vinho estagia em barricas de carvalho pequenas, por longo tempo.

Gewurztraminer Vendanges Tardives Grand Cru Furstentum 1997, 13 % Vol.
De Cor amarelo-ouro (ouro velho) escuro, revela aromas doces de maçã assada, pêssego cristalizado, tâmara, cidra, avelã, figo seco, mel, feno cortado, casca de tangerina cristalizada... Ovacionado pelo Grupo, recebeu a Nota Média de 95,30. Dei-lhe a Nota 97!

Champagne Veuve Clicquot Ponsardin Brut Rosé
Não gostei desse Champagne! Prefiro um bom Espumante Nacional.

A Bela Cor de um dos Brancos da Noite.

"Maître" Valdir acolhe o Grupo. Na foto, com Leonardo Carvalho e Cláudia Dacorso.
No final dos Trabalhos, Roberto Rodrigues exortou o Grupo para um jantar no Restaurante Carmelo, que fica nas cercanias da ABS. Para levar, escolheu dois vinhos da Miguel Torres.

Márcia Parente a cada Encontro descobre novos segredos nos vinhos.

Como Entrada: Rolinhos Shangai.

Tagliatta de Mignon (Filé Mignon fatiado, figos frescos, molho de vinho do Porto e Risoto de Parmesão).

Filé Mignon Monte Carlo (Com queijo brie, batata rostie e molho de 3 champignons).

Atrium Merlot 2009, Família Torres, Penedès, Espanha.
Este Merlot harmonizou melhor com o meu prato (filé fatiado com figos) do que o C. S.

Atrium Cabernet-Sauvignon 2007, Família Torres, Penedès, Espanha.




















































quinta-feira, 19 de maio de 2011

La Fiducia Recebe o Esquadrão dos Cinco.


O imponente e sofisticado Salão do Restaurante La Fiducia.
Desta vez, o Pequeno Grupo de Enófilos se reuniu num dos templos contemporâneos da gastronomia carioca, o Restaurante La Fiducia, para tentar harmonizar uns vinhos com os variados pratos da Casa, comandada pelo Maître e Sommelier Valmir Pereira, cuja competência e hectolitragem são invejáveis.

O Sommelier Valmir Pereira Recebe o Grupo: Na foto, Edgar Kawasaki (Esquerda) e Marcos Arouche.
O Mago Kawasaki confabulou com Valmir, para a escolha e a sequência dos Pratos que seriam harmonizados com os vinhos.

Maître Alderício, dá as Boas-Vindas ao Grupo.

José Flávio Gioia (de paletó) e Luiz Carlos de Mattos.

Valmir, no Serviço do Primeiro Tinto.

Champagne Piper-Heidsieck Brut, 12 % Vol., N/S. - da Adega do Kawasaki
Aromas: No ataque, vivacidade. Seguem-se aromas de flores brancas, frutas cítricas; maçã, pêra... Na Boca, viva acidez, frescor e notas cítricas. Elaborado com 55% da uva Pinot Noir, 25% de Pinot Meunier e 20% de Chardonnay.

Os deliciosos e variados pães da Casa para escoltar o Champagne.

As tradicionais Pastinhas.


Shitake, Calamari grigliati ("Shitake e lulas grelhados com azeite de trufas; Shitake mushrooms and squid grilled with truffled olive oil").

Pomino Bianco D.O.C. 2007, 12,5 % Vol. - Castello Di Pomino - Marchesi de Frescobaldi (Chardonnay e Pinot Bianco). De bela cor amarelo-ouro claro, límpida. Aromas de frutas tropicais, toques de baunilha e cítricos. Na boca, boa consistência, sápido e de viva acidez. Final persistente. harmonizou perfeitamente com o Prato de Entrada. Proveniente da Adega do Gioia.

Ravioli fresco di “Faraona” ("Raviole fresco de Galinha d’Angola; Chicken filled home made ravioli").

Elena Walch Lagrein Riserva Alto Adige Castel Ringberg 2004 - da Adega do Arouche.
De bela cor vermelho púrpura. Aromas de ameixa, violeta, alcaçuz, cravo e notas minerais. Vinho Potente, de grande estrutura, que envolve o pálato com uma profusão de taninos aveludados e boa acidez. Segundo Kawasaki, o vinho não somou com os aromas do Ravioli: "Foi aroma prá lá, aroma prá cá... No final, a boca ficou limpa e deu tudo certo!"

"Spalla d’Agnello" (Paleta de Cordeiro Assada no Forno, com Polenta Cremosa).


Croix de Beaucaillou 2005 - Jean-Eugène Borie - Saint-Julien. Da adega de Luiz Mattos.
É o segundo vinho do Château Ducru Beaucaillou, proveniente de uma das melhores safras dos últimos tempos dos seus vinhedos. Elaborado com 60 % de C.S. e 40 % de Merlot e com 60 % do vinho amadurecido em barril de carvalho novo. Aromas profusos de pequenos frutos vermelhos maduros, groselha, mirtillo, cassis, morangos bem maduros, baunilha... Um discreto e agradável defumado; tabaco (cinzeiro). Na boca, revela grande complexidade, bom corpo, com plenitude de frutas doces e taminos macios. Foi um casamento muito feliz com o Prato Principal. Segundo observou Kawasaki, "os aromas do vinho se somaram perfeitamente aos aromas do Prato. Cordeiro é com vinho de Bordeaux!"


Ingredientes tradicionais para confeccionar a Sobremesa: Com "Cognac" Rémy Martin e o Grand Marnier "liqueur".

Maître Valmir Pereira prepara a Crepe Suzette, observado por Gioia.

Ipsus Passito di Pantelleria 2006, 15 % Vol, (Moscato Bianco) - Adega do Mesa de Baco.
Bela cor âmbar, com aromas de damasco seco, casca de laranja, amêndoas e mel. Na boca, é doce e robusto, envolvendo bem as papilas. Segurou deveras a sobremesa ("Crepe da Dona Suzete"). No próximo Encontro, em julho, não degustaremos vinhos: Será em um restaurante japonês, que pede saquê.









sábado, 7 de maio de 2011

XXXIV Encontro da Confraria do Camarão Magro - Restaurante EÑE - Harmonização Espanhola


Os Anfitriões: Presidente Grace Casciano e Antônio Carlos Simioni.


O Belo Teto do Restaurante EÑE.


Partindo-se da Esquerda, José Paulo Gils, Marcos Coelho, Marcos Arouche, Aguinaldo Aldighieri e Joil Operti. Sentado: Benedito Mendonça.


Marcos Arouche (esquerda), José Flávio Gioia e Antônio.


Antônio (Convidado) e Lígia Peçanha.


A Chef Denise Linhares (Pousada Cave do Sol e Restaurante Picolino) em momento único.


Miriam Astuto ("Fotógrafa Oficial do Grupo) e Marcos Arouche.


William e Cristina.


Eliane, Luiz Carlos de Mattos e Michel.


Marlise Brandão e Paulo, com o Livro de Registro da Confraria.


Denise, Sônia e Luiz (convidados). Atrás: Bené.


A jovem e competente Chef Juliana em seu labor.


Cava Don Román Brut, 11,5 % Vol. - Penedès - Espanha - Com as "Tapas" e os Variados Pães.
Amarelopalha, com reflexos dourados e perlage abundante; aromas de frutas cítricas, pêra e abacaxi verde. Na boca, possui uma grande acidez, é untuoso e tem um final cítrico, frutado.


Gazpacho - Sopa fria de tomate, com toques de legumes crocantes, que foi harmonizou divinamente com o Jerez, sendo a harmonização espanhola por excelência (segundo os comentários de Lígia Peçanha).


Um clássico Jerez Fino, com aromas de frutas secas e o inconfundível toque pungente conferido pelas leveduras (flor), mesclado a um sutil toque de oxidação. Seco, com boa acidez e muito equilibrado, tem sabor marcante e longa persistência. Aqui, Luiz Carlos Mattos também externou aos Convivas os seus comentários: "Trata-se de um Jerez de muita personalidade. Você o ama ou o odeia! É um vinho diferente, extremamente seco; chega a ser pungente! Deixa a boca muito seca... Não tem adstringência. A mesma é dada pela sopa gelada. É a harmonização clássica da Andaluzia; herança dos mouros, tanto o gazpacho, quanto o Jerez"...


Paella Marinera (Camarões, Lulas e Mariscos).

José Flávio Gioia faz, também, alguns comentários sobre a Harmonização do vinho com a Paella: " Aqui, temos uma 'Harmonização Diagonal'. A Região abrangida se extende do Noroeste da Península, até o Sudeste. O arroz utilizado para a confecção desse prato foi o 'Arroz Bomba' (colocado na panela e, ao se hidratar, cresce para os lados); que é diferente do arroz usado para os rizotos, o arroz Arbório. A textura e a untuosidade do rizoto são diferentes da textura da paella. No rizoto, tem aquele amido, aquela manteiga, que não tem na paella. Daí, a Harmonização Diagonal. Porque a região onde se cultiva esse arroz é a de Múrcia e Valência (Paella Valenciana). Ali, nós temos o Albarinho que degustamos hoje e os frutos do mar, que são da Galícia. Como vocês sabem, o Minho divide Portugal da Espanha, em seus últimos 75 Km. Esse cantinho do Minho, embaixo, em Portugal, chama-se Caminha, onde tem um Parque; e o cantinho do Minho para cima chama-se Santa Tecla, a Santa protetora dos agonizantes (que fica em um monte, onde há uma Ermida; depois desse lauto almoço, todos nós vamos ter que apelar para Santa Tecla, pois vamos sair daqui, literalmente, agonizantes!... Risos).

Albariño Lagar de Cervera 2005, 12,5% Vol. Produtor: Lagar de Fornelos; Cepa: Alvarinho ou Albariño; Temperatura de serviço: 8º a 10º C. vinho envolvente e equilibrado, de elevada acidez, com aromas de frutas brancas. Essa casta foi apelidada de "uva navalha", por Jansis Robbins (conforme salientou J.F.Gioia).


... É a 'Esquina da Espanha' com o Minho, de onde se vê o Atlântico e o Minho. Nessa nossa Vinícola, Fornelos, região da Galícia, só se planta Albariño. Situa-se a 8 km do Minho para cima e a 5 ou 6 Km do Atlântico para dentro... Era uma vinícola familiar, que tinha um pequeno estaleiro. Veio uma Empresa maior, chamada Rioja Alta, que fica em Aro e comprou a Fornelos. Em Fornelos, há um Vale, o Vale do Rosal e a desembocadura do Rio Tamuxe ( no local de assoreamento), que corre por trás de Fornelos, (ex-Bodegas Cervera Fernandes Hermanos, hoje Fornelos), para desaguar no Minho. E a graça dessa Vinícola é a exixtência, nesse local, um lagar de pedras, onde se prensavam as uvas. Aí, se degustam vinhos, ouvindo a alegre algazarra das crianças, que se jogam no Rio. É muito divertido! Ali, só se produzem três vinhos: Este e os Oruros (das cascas e das semente das uvas)... Oruros, claros, secos e amarelados, doces (bidestilados). São o digestivo por excelência da Galícia, um tipo de bagaceira. Há um, esse da garrafinha que eu trouxe de lá, mas a mesma está vazia e nada será servido! Protestos dos Convivas... Com nove ervas em infusão... Encontrei, nesse Albarinho, uma profusão de aromas cítricos e de amêndoas. Esta paella tem camaróes, lulas, mexilhões, páprica e açafrão... Então, a harmonização funcionou! Vou chegar em casa e tomar o meu oruros"...




Sobremesa Turron helado de almendras.



Moscatel De La Marina 2008, 15 % Vol.
Vinícola: Enrique Mendoza, Espanha - D. O. Alicante. Variedade: Elaborado com uva Moscatel de Alexandria (100%). Cor: Amarelo dourado, límpido e brilhante. Gota elegante.

No nariz, intensas notas adocicadas de fruta branca madura (pera), frutos secos, floral, ervas, limão, feno. Fundo ligeiramente mentolado, com toques cítricos. Muito elegante. Na boca, boa entrada, com certa acidez evidenciando seus 15 % Vol. Doce, com final sutilmente amargo. Moscatel de complexidade sedutora. Esta variedade autóctone do Alicante, desde a época dos fenícios, é um delicioso néctar, com aroma de Almíscar. A proximidade com o Mediterrâneo e sua brisa permitem expressar o seu máximo potencial aromático.


A Chef Juliana, rodeada pela Simpática e Eficiente Equipe da Casa.
CARDÁPIO

Elaborado pelos Chefs Javier e Sérgio Torres.

Boas Vindas -Couvert
Embutidos ibéricos e pães variados;
Cava Don Román Brut, Penedés, Espanha.

Entrada
Gazpacho (sopa fria de tomate com toque de legumes crocantes);
Fernando de Castilla Jerez Fino,Cádiz, Espanha.

Prato principal
Paella marinera de frutos do mar (camarões, mariscos e lulas);
Albariño Lagar de Cervera 2005, Rias Baixas, Espanha;

Paella de pato com feijão Santarém
(servida para uma confreira alérgica a pescados).

Sobremesa
Turron helado de almendras;
Moscatel De La Marina 2008, Alicante, Espanha.

Vinhos:

Cava Don Román Brut, 12% Vol.

Uva: Parellada, Macabeo, Xarello;
Região: Penédes
Tipo: Espumante Brut;

Harmonização: Vai bem como aperitivo ou acompanhando grandes pratos,
à base de carnes brancas.

Fernando de Castilla Jerez Fino, 15%.

Uva: Palomino;
Região: Cádiz;
Tipo: Jerez Seco;

Harmonização: Acompanha bem as “tapas” espanholas e frios, além de
amêndoas secas e levemente tostadas, perfeita para o gazpacho.

A bodega Rey Fernando de Castilla recebe seu nome em honra ao Rei Fernando de Castilla “o Santo”, que conquistou boa parte da Andaluzia no século XIII e que descobriu as qualidades excepcionais de solo e clima para produzir vinhos de qualidade excepcional. A história da bodega começa com a família Andrada-Vanderwilde, que tem grande tradição de séculos na zona do Jerez, produzindo uvas e elaborando os vinhos de Jerez. Em 1972, Dom Fernando Andrada-Vanderwilde criou a marca “Fernando de Castilla”, com o objetivo de produzir os vinhos de Jerez mais selecionados da Espanha.

Albariño Lagar de Cervera 2005, 12,5% Vol.
Produtor:Lagar de Fornelos;
Cepa: Alvarinho ou Albariño;
Temperatura de serviço: 8º a 10º C.

Harmonização: Peixes e Frutos do Mar, Peixes Grelhados, Peixes Assados, Peixes Crus e Sushi; Bacalhau; Frutos do Mar em Geral e Ostras; Paellas; Moquecas; Massas com Molho Branco; queijos Frescos de massa mole.

Lagar de Cervera toma nome do antigo lagar da propriedade da família Cervera,
adquirido em 1988 pelo grupo La Rioja Alta. Aqui se produzem somente uvas Albariño,que resultam em vinho envolvente e equilibrado, com aromas de frutas brancas. Selecionado como "Top 100 do Mundo" de 2005 pela Wine Spectator, foi o único branco espanhol da lista e carrega também o título de Smart Buy entre os 10 melhores. Opinião dos Especialistas Wine Spectator: 87 pontos (2005) e 90 pontos (2004); Wine Enthusiast: 87 pontos (2002); Robert Parker: 89 pontos (2004).


Moscatel De La Marina 2008, 15 % Vol.

Notas de Produção: Maceração a frio sobre caixas de vendimia a 6°. Malolática na barrica de 5 a 8 semanas com betonagem. Sem filtragem. Envelhecido 22 meses em barricas novas de carvalho Frances. Produzido com vinhedos de Bobal de 70 a 90 anos. Notas: Guia Peñin: 91; Guia Proensa: 91.

Efusivos agradecimentos aos Organizadores, à Presidente da Confraria, Grace Casciano (que sempre demonstrou dedicação, carinho e competência); à Equipe do Restaurante, aos Palestrantes, que agregaram cultura ao almoço; a Miriam Astuto (Fotógrafa Oficial, desta vez em Carreira Solo, dada a ausência de Anna Norberta), enfim, a todos os que deram sua valiosa contribuição para o sucesso desse Evento.