domingo, 24 de julho de 2011

Além dos Seis Puttonyos , Um Champagne Adolescente, um Ribolla Gialla e Quatro Horas de Sistematizado Delírio.


O Professor Roberto Rodrigues, no Serviço do Champagne. Ao laso, Márcia Parente.
O Primeiro Encontro Des Amis du Mouton do Segundo Semestre do ano em curso começou glorioso. Mestre RR o inaugurou nada mais, nada menos, do que com um puro néctar da distante Hungria, um Tokaji Essencia! Servido, como de costume, às cegas, ninguém acreditava no que estava, literalmente, diante dos seus narizes.

Roberto, Danielle Eisemberg e Márcia Parente.
É evidente que Márcia Parente ainda não havia chegado, quando o Tokaji fora servido. Tenho a certeza de que ela teria acreditado no seu sensível olfato...

As "Meninas do Grupo": Cláudia Dacorso, Danielle e Márcia.
O Encontrou evoluiu com o desfile de outros excelentes caldos, eivado pelo bom humor, sempre presente, entre os Membros da Confraria.

Márcia, Danielle e João Luiz Caputo.

"Seu Bira" (Ubiraci Santana) e Godofredo Duarte: Momento de Descontração.

Roberto, Caputo, Danielle e Márcia

Caputo (esquerda), Profo. Fernando Miranda (visitando o Grupo) e Joaquim.

"Seu Joca" (Joaquim Diniz): Olfato e papilas aguçados.

Tokaji Aszú Essencia 2000, 10,5 % Vol. do Produtor Pendits, Hungria, Tokaji (Casta Furmint).
Vinho doce natural botritizado de bela cor amarelo-ouro, de intensidade entre o claro e o escuro, denso, muito transparente e brilhante. Francamente etéreo; percebemos apenas um aroma fragrante (jasmim). Aromas de doce de casca de laranja da terra, mel, uva-passa, pêssego em calda, castanha portuguesa cozida, cravo, tabaco (fumo de rolo), mais nítido no exame de fundo de taça. Obteve a nota de 93,60, como Nota Média do Grupo. Minha Nota: 96. Combinou bem com o pão de canela, trazido de Ibitipoca, Minas Gerais, por Danielle. Não é um vinho de alcoolicidade elevada (o enólogo interrompe a fermentação, para obter um teor de açúcar elevado e a consequente doçura). Trata-se do Top dos Tokaji.

Flors di Uis 2007, 14 % Vol., Vie Di Romans, Friuli, Itália. Elaborado com as Castas Malvasia Istriana (46 %), Tocay Friulano (31 %), e Riesling Renano ("Rhein Riesling", 23 %). Recebeu a Nota 89,1, como Média do Grupo; 2 Bicchieri do Gambero Rosso; 91 Pontos da WS; 90 Pontos RR (Roberto Rodrigues) e 93 Pontos MB (Mesa de Baco). Foi considerado por Robert Parker o melhor vinho do Friuli. Este com aromas fragrantes de flores brancas, como o lírio, minerais (pedra de isqueiro), lichia, lima, pera, hortelã, mel de laranjeira, um toque de pimenta, noz-moscada...

Ribolla Gialla 2008, 13,5 % Vol., Villa Russiz, D.O.C. Collio, Friuli, Itália. Aromas de pitanga, lima, limão, sumo de tangerina ("aromas jovens"), alecrim (Rosmarino off.), tamarindo... Na boca, é seco, fresco, de equilibrando para quente, macio, de corpo leve e sem a presença de tanino. Fundo francamente salgado. É um daqueles vinhos do qual se pode dizer: "Você o ama ou o odeia!" Para mim, foi amor à primeira vista. Ribolla Gialla é a casta típica do Friuli, documentada desde 1289. É oriunda da Cefalônia, Grécia. Esta Casta se adapta melhor nas colinas. No período de domínio da República de Veneza era tão valiosa, que servia como escambo. Obteve a nota 87,8, como Média do Grupo

Champagne Cuvée Sir Winston Churchill 1998, de Pol Roger, Champagne, França.
Elaborado com Pinot Noir (predominantemente) e Chardonnay. Revela aromas evoluídos leveduras, de frutas secas, maçã cozida, canela, um amanteigado agradável, flor pisada, murcha, tabaco ("Champagne para acompanhar um bom charuto"). Permanece mais de seis anos em autólise. Obteve a nota 94,5, como Média do Grupo. RP=94; RR=95 e MB=90. Elaborado em homenagem a um dos maiores apreciadores da Casa. Longevo e de médio corpo.

NA (Anima Negra) 2006 Vi de la Tierra de Mallorca, de Falanis, Mallorca, Espanha. Aromas fragrante, ainda, mas predominando os de evolução... Violeta, cassis, amora, baunilha, defumado (presunto, jamón), fumo de rolo, pele de salame, especiarias (cravo, pimenta), alcatrão, aromas de armazém de secos & molhados, café, chocolate amargo... Obteve a nota 90,7, como Nota Média do Grupo. Classificado como um "Cult Wine" É produzido em pequena quantidade (melhor vinho da Vinícola), com apenas 3.000 garrafas por ano. Principais castas: Callet, Manto Negro e Fogones.

Cabernet-Malbec 2007, Maipo Valley, De Martino, Maipo, Chile. Vinho Orgânico, ofertado porGodofredo Duarte. Ganho a nota 87, como Média do Grupo. RR=88. Apesar de um vinho simples, mas bem vinificado, sem defeitos, agradou bastante.

Gran Reserva Arnaldo B 2006, das Bodegas Etchart, Valle de Cafayate - Salta - Argentina.Também ofertado por Godofredo, para o final dos trabalhos do Grupo. É um dos meus vinhos preferidos, como bom custo x prazer, mas ele melhoraria com a guarda por uns 3 ou 4 anos. Há poucos dias, degustei um da safra 2002 e estava bem melhor do que este.

A Característica Garrafa do Tokaji, esta com o gargalo fechado por cera de abelhas.
"O Tokay, ou Tokaji: Produzido na região de mesmo nome a nordeste da Hungria, este vinho tornou-se lenda há séculos por suas características ímpares de complexidade, longevidade e riqueza gustativa. Há registros de sua existência desde 1650. O clima frio e úmido favorece a ação do fungo Botrytis (ali denominado Aszú), atacando lentamente os vinhedos de uvas Furmint e Hárslevelü. Diversos tipos de elaboração foram desenvolvidos, resultando em vários vinhos diferentes. As uvas contaminadas chegam a concentrar açúcar em índices altíssimos, recolhendo-se o mosto que chega escorrer como uma pasta espessa em pequenos barris de 30 litros chamados puttonyos. Para produzir diferentes vinhos, adicionam-se de 1 a 6 puttonyos a cada 140 litros de vinho. Os vinhos resultantes levam no rótulo a indicação do número de puttonyos utilizado, crescendo em teor de açúcar, complexidade e longevidade conforme a concentração".
O Tokay Aszú Essencia é um tipo especial, o mais complexo de todos.
Antes do engarrafamento, os Tokaji envelhecem em barris por um período de 2 a 10 anos.
Szaras (seco) - 0/4 g/l de açúcar - estágio de 2 anos em barrica; Edes - 20/50 g/l - 2 anos em barrica; Aszú 2 puttonyo - 50/60 g/l - 4 anos; Aszú 3 puttonyos - 60/90 g/l - 5 anos; Aszú 4 puttonyos - 90/120 g/l - 7 anos Aszú 6 puttonyos - 150/180 g/l - 8 anos; Aszú 8 puttonyos (Essencia) - 180/240 g/l - 10 anos. Fonte: Academia do Vinho.

domingo, 10 de julho de 2011

Quatro Exitosos Casamentos e Nenhum Funeral - Mais uma das Peripécias de um Camarão Magro Pela Barra da Tijuca.

Antônio Carlos Simion (de óculos), a Presidente Grace Casciano e Dionísio Chaves: Recebendo os Confrades Magrenses.
Trinta dias tem setembro, abril, junho e novembro... Fevereiro vinte e oito tem , no bissexto mais um lhe dêem. E os outros, que sete são, trinta e um todos terão.

Lígia Peçanha, Ilda, Sandra, Fátima Carvalho e Emília Leandro(de óculos).
Esse é um versinho simples, que minha mãe me ensinou, com o objetivo de me habilitar, mnemonicamente, a decifrar o número de dias que cada mes tem.

Lígia, Jacyra, Anna Norberta, Eclésia e Ilda Jannuzzi
Pois foi pensando nele, que parti para atravessar o Túnel Dois Irmãos. Papa Gregório XIII, valei-me...como os dias passam voando!

Luiz Mattos, Michel e Marcos Arouche (de preto).
Foi assim, perscrutando o ritmo do tempo, que me diregi à Barra, para encontrar o Duo. Perguntava a mim mesmo: "Por que a Presidente escolheu um Restaurante tão longínqueo? Há tantos bons restaurantes na Zona Sul... Eu não havia simpatizado com o Cardápio".

Lígia Peçanha e Antônio Dantas.
Steak Tartar?... Não gosto de carne crua... "Carne crua é comida de índio! Tinha aprendido também... Vai harmonizar com que tipo de vinho?..."

Panorâmica de uma das mesas.
Ravioli de Cordeiro?! Sou fã da Paleta, da Costela, de prefrerência assada no forno.

Lígia, Ilda e Jacyra.
Resignado, resolvi dar um voto de Confiança. Afinal, a Presidente Grace já havia mostrado a que viera.

Luiz Carlos de Mattos e Eliane.
Por outro lado, Dionísio Chaves não é um amador e eu já havia degustado com ele. Tem muito quilomêtro rodado e, dedução minha, boa hectolitragem também.

Carla, Vera, Grace e Anna Norberta.
A parceria de Dionísio com o Chef Michele Del Monaco, eu já ouvira falar, está fadada ao sucesso! Eles construíram um ambiente próprio em seu restaurante para receber Confrarias, separado do amplo salão, onde os outros fregueses podem saborear em paz.

Antônio Carlos Simioni, Fernando e André, na ponta direita.
E devo confessar a vocês, "leitores ignaros", que eu estava completamente enganado e minhas impressões preconcebidas a respeito do Menu se desvaneceram de todo...

O casal Daniel Acylino e Anna Norberta comemoram mais um aniversário de casamento.
Valeria a pena qualquer sacrifício para se chegar à Barra da Tijuca, mesmo que fosse a cavalo.

Uma Gentiliza do Duo para o Casal.

A Cozinha do Restaurante: Tecnologia e Design a Serviço da Gastronomia.

"O Pelotão"do Duo: Partindo-se da Esquerda, Ismael, Denilson, Maître Oliveira, Nilson, Daniel e Salviano (Ninguém de Copo seco!).


COUVERT: Focaccia e ciabatta, manteiga, linguiça cozida em molho de tomate e pequenos taralli (biscoitinhos cozidos em água e assados em seguida). Spumanti dei Poeti Rosé Brut Bottega.

ANTIPASTO: STEAK T ARTARE AL TARTUFO CON FOCACCINE ALLE ERBE (Steak tartare trufado com focaccia de ervas). Vinho Matile Pinot Griggio IGT 2009 Cardeto.

"Trata-se de uma Harmonização Inusitada! Foge dos padrões... O mais correto com a carne crua é a escolha de um vinho branco. Carpaccio não tem sabor; carne crua não tem gosto!... Steak tartar, frio, com vinho branco gelado... Demos um sabor e um frescor ao Prato: Temperos, ovo, ovo caipira... Vinho branco era o certo. Vamos fugir do Sauvignon Blanc, do Chardonnay... Vamos variar... Algo diferente, que acresce o paladar. Um Pinot Grigio quase sempre do Friuli... Quis um de outra região da Itália e deveria ser de uma boa relação custo x prazer. Então, escolhi este da Umbria. Ao abrí-lo, parece que estamos em uma floricultura. Não é explosivo... Mas ele tem boas notas. Ele mantém a gordurosidade. Parece que vamos começar a refeição agora. Tudo com muita leveza. O pão cimenta o vinho com o queijo... Tempero... Resulta em frescor!"

PRINCIPAL: RAVIOLI DI AGNELO CON FONDUTA DI PARMEGGIANO (Ravioli de cordeiro com fondue de parmesão). Vinho Gimenez Mendez Tannat Premium 2006.

Dionísio discorre sobre o fondue e o parmeggiano, principalmente no quesito sal e na diferença entre eles. Esse parmeggiano estava um tanto mais salgado... Estava muito marcante! Mas sei que vocês vão gostar de nossa experiência!


SOBREMESA: MILLEFOGLIE CON CREMA CHANTILLY E FRAGOLE FRESCHE (Mil folhas de morangos frescos e chantily). Vinho do Porto Tawny Quinta do Portal.

"O objetivo desta sobremesa é o de lavar a boca". O vinho, no ataque, é mais potente e sobressai à sobremesa", acrescenta Dionísio.

Spumanti dei Poeti Rosé Brut Bottega.

Rosado claro e límpido. Frutas vermelhas, como framboesa, cereja, morango. Leve e fino , espumante dem equilibrado. Nos escoltou muito bem e valorizou o delicioso Couvert.

Matile Pinot Griggio IGT Umbria (Orvieto), 2009,
12,5
% Vol., 100 % Pinot Grigio - Cardeto.
Palha claro e brilhante. Delicado no olfato, com frutas cítricas e frutas de polpa branca frescas. Leve e equilibrado na boca, com notas frutadas limpas e delicioso frescor. A elevada acidez desse vinho foi o diferencial para a harmonização com a carne crua do Steak Tartar.

Gimenez Mendez Tannat Premium 2006, 15 % Vol., Mimenez Mendez, Canelones, Uruguay
De cor vermelho rubi intenso e escuro, este elegante vinho evidencia uma forte presença de frutas, perfeitamente combinadas com a baunilha proveniente de seu descanso em barricas. Além disso, apresenta toques de tabaco e tostado. Um vinho macio, untuoso e com taninos maduros. Ótima persistência em boca e com excelente potencial de guarda. É um belo exemplar de um vinho Tannat com estilo moderno e complexo. 100 % Tannat. Tem um halo de evolução. Parece um Merlot ou um corte bordalês. Se degustado às cegas, eu diria que se tratava de um Bordeaux de qualidade. Muito corpo. Doze meses em barricas francesas e americanas de primeiro uso. Enfim, "um Tannat de Bordeaux"! A Casta Tannat é originária de Madiran, Sudoeste da França. Dessa uva é elaborado o vinho típico para harmonizar com o Cassoulet. Essa Casta se adaptou muito bem ao Uruguay, que tem clima tipicamene europeu, com variações de cerca de 20 graus Celsius do dia para a noite. "Esse Tannat não tem taninos expressivos. Pega o tanino da madeira americana, taninos doces, pela microoxigenação".

Vinho do Porto Tawny Quinta do Portal 19 % Vol.
De bela cor típicamente alourada, este vinho é um tawny jovem, que apresenta
aroma intensamente frutado e instigante
de frutos secos e torrefacção, bem como especiarias.
Macio na boca, realçando no final os sinais do envelhecimento em barrica. Aromas que denunciam os grandes Portos, espirituosos...

A Presidente Grace agradece a presença de todos e pede ao Sommelier Dionísio Chaves os detalhes da Harmonização do Vinho com a Comida. Ele nos dá uma verdadeira palestra sobre vinhos e como chegou a esses quatro felizes casamentos. Foi um espetáculo à parte...

A competente Sommelière Lívia Guerrante: Simpatia inconfundível.

Ela é quem abre as portas do Paraíso, com elegância e simpatia.

Para o final do repas, Daniel Acylino nos apresenta o seu tradicional Limoncello di Angelino, feito por ele mesmo. Uma delícia!
Nossos agredecimentos à Grace e à Equipe do Duo, que nos apresentou um serviço sem jaças. Na próxima vez pedirei ao Chef uma Paleta de Cordeiro inteira, assada no forno!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Des Amis du Mouton Degustam o Vinho do Vlad, Aceitam o Vinha do Putto e provam o El Picón em Noite de Grande Euforia.

Professor Roberto Rodrigues introduz o El Picón ao Grupo, sob o alhar atento de Márcia Parente.
Em mais um Encontro cheio de novidades, Des Amis du Mouton expressaram enorme euforia, quiçá motivada pelos nomes incomuns dos vinhos degustados, capazes de revolver as mais arcaicas fantasias, que habitam o recôndito da alma de cada um de nós.

A bela cor do Chardonnay australiano: Segundo alguns, o "melhor chardonnay da Austrália"!
Os vinhos se foram desvelando, pouco a pouco... O Gewürztraminer da Elena, o Chardonnay da Giaconda, o El Picón, o Vinha do Putto, um Cabernet da Transylvania, um Franciacorta... E, por fim, uma Vodka Polonesa de excelência.

Ubiraci Santana (de vermelho), Leonardo Carvalho e Godofredo Duarte.

João Luiz Caputo, Márcio Monteiro e Joaquim Diniz (de vermelho).

Godofredo e Cláudia Dacorso: Profundezas do vinho.

Des Amis du Mouton, em foto emblemática.

Danielle Eisemberg: Prevenida contra o inverno carioca.

Gewürztraminer Alto Adige 2008, do Produtor Italiano Elena Walch. Uma explosão de aromas de flores brancas e frutas, cítricos, maracujá, abacaxi e lichia.

Chardonnay Mantua Vineyard, do Produtor Giaconda, Austrália.
Vinho de bela cor amarelo-ouro clara, brilhante e muito transparente, com nítidos aromas de baunilha, frutas cítricas, maçã, abacaxi, pêssego, melão e maracujá (maduros) e um agradável amanteigado. Potente na boca, revela boa estrutura, equilíbrio e corpo. Foi um dos
10 vinhos premiados na ExpoVini Brasil 2011.

Parcela El Picón D.O.C. Ribera del Duero, 2004, 14,5 % Vol., Tempranillo, do Produtor Pago De Los Capellanes - Pedrosa De Duero - Burgos - Espanha.
Vinho elaborado a partir de uma parcela de dois hectares da Casta Tempranillo. Passa 26 meses por barricas de carvalho francês novas, para ser engarrafado sem filtragem. Revela uma profusão de aromas de baunilha, violeta, algo defumado e mineral, especiarias (canela, noz-moscada), caramelo e geléia de amoras maduras. Vinho muito encorpado, estruturado e de textura aveludada. Permite a guarda por longos anos na adega. Recebeu 97 Pontos, numa avaliação de Robert Parker. Em suma, um vinhaço, que agradou a todos! O Grupo agradece a Jesús por essa dádiva do Olimpo (referência a Jusús Ruiz Santamaría, da Importadora La Rioja, que colaborou para que Roberto Rodrigues revelasse esse vinho ao Grupo).

Vinha Do Putto, 13,5 % Vol., Campolargo, Bairrada, Portugal: Tinta Roriz, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Bom vinho. Fiquei com vontade de degustar novamente.

Cabernet-Sauvignon The Legend of Transylvania 2005, 13,5 % Vol. - Cramele Recas DOC - Romênia. Vinho frutado, com aromas de baunilha (passa por barricas de carvalho romeno). De corpo mediano, com boa acidez e estrutura. Taninos bem domados. Seu estilo lembra os vinhos tradicionais da Rioja. Dificilmente reconheceríamos esse vinho como sendo um Cabernet-Sauvignon. Estaria melhor se o tivéssemos degustado há um ano. Este foi o vinho extra da noite, da adega do Mesa de Baco.

Franciacorta Brut DOCG - 100 % Chardonnay - Az. Agr. Le Marchesine - Passirano - Itália.
Colheita a mão em pequenas caixas, muito lenta e suave prensagem das uvas inteiras. Fermentação controlada entre 17 e 19 graus Celsius, com leveduras indígenas, a fim de manter os sabores e aromas de Franciacorta. Amadurecido em tanques de aço inoxidável. Nos meses de março e abril, foi engarrado, para a fermentação secundária. As garrafas são armazenadas em salas de envelhecimento, em temperatura controlada (12 a 14 Graus Celsius), durante pelo menos 36 meses. Bela cor amarelo-palha clara e brilhante. Perlage fino e persistente. No nariz, é intenso, fino e complexo. Aromas cítricos, como lima (limão siciliano?), fermentos, pistache, amêndoas tostadas e algo mineral; fresco e sápido.

Siwucha Vodka 40 % Vol. - V&S Luksusowa - Polônia.
Não sou apreciador de destilados, como já mencionei aqui. Mas esta Vodka impressionou a todos os membros do Grupo.