terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Des Amis du Mouton Degustam Dois Ribolla Gialla e Outros Excelentes Vinhos.

Mestre Roberto Rodrigues, com entusiamo, ao lado de Márcia Parente.

Na memorável quarta-feira de 07/11, que as vivências dos Confrades haverá de guardar para sempre, degustamos excelentes vinhos do Velho e do Novo Mundo. A surpresa maior ficou por conta de dois


Márcio Monteiro (camisa azul) e Godofredo Duarte, deveras focados.

exemplares da Casta Ribolla Gialla, que já havia aparecido em outra matéria publicada pelo Mesa de Baco, em julho de 2010, quando  nos foi apresentada na ABS-Rio (Flamengo) por Ada Regina Freire, brasileira que vive no Friuli, terra de brancos e de tintos surpreendentes.


"Seu Bira Sant'anna",  enebriado com as bolinhas.

Até hoje, agradeço a essa Confreira Amiga e a Roberto Rodrigues pela inefável experiência de haver tido a oportunidade de degustar aqueles vinhos diferentes, fruto de muito esforço dos produtores e da nossa Visitante em os trazer na  bagagem, em sua  tão esperada visita anual.


Rebula Opoka 2007, 13,5 % Vol., de Marjan SIMČIČ   Eslovênia, Goriska Brda.

Um excelente vinho da Eslovênia, da Região de Goriska Brda, que faz parte do bem conhecido Collio Coriziano. Vinho de bela cor amarelo-âmbar claro, escorregadio, muito transparente e brilhante. No Nariz, é franco, amplo, fragrante, mas com um bom caminho para o etéreio. Aromas de flores brancas (jasmim), frutas maduras, como damasco, pêssego, casca de tangerina cristalizada, figo seco, capim seco, baunilha e amanteigado; mel, pimenta branca e uma discreta amêndoa... Ganhou a Nota 89, cono Média do Grupo; Nota MB = 92, com louvor.

Aqui, Roberto esclarece que existem uvas brancas que têm tanino nas cascas, dentre as quais, a Alvarinho, a Gewürztraminer, a Viura e a Ribolla Gialla. Nesse caso, os taminos provêm das cascas da uva e não da madeira. Este vinho é um Ribolla Gialla que passou em madeira.


Anfora Ribolla IGT 2005, 13 % Vol., de Gravner, Itália, Friuli.


Vinho de bela cor amarelo-âmbrar médio, escorrgadio, muito transparente e brilhante. Agradáveis aromas de flores brancas e de frutas secas, mel, figo da Pérsia, fumo Caporal;  mineral, avelã, cogumelos ... Na boca é seco, de fresco para vivo, equilibrado no álcool, macio, de médio corpo para encorpado e se revelando pouco tânico. O Vitivinicultor Josko Gravner, da Vila de Oslavia, em Collio, tem grande reputação pelos seus vinhos e por empregar métodos de vinificação alternativos. No afã de elaborar vinhos mais naturais, recorre a práticas de cerca de cinco mil anos atrás, com recipientes redondos de cerâmica de mais ou menos 2 m de altura, chamados Kvevri. As uvas são prensadas e colocadas, com pele e tudo, nessas ânforas e as enterra por vários meses, para a fermentação. Depois, o vinho é levado para descansar em grandes barris de carvalho. Já havia tido a oportunidade de o degustar, quando da visita de Ada Regina Freire à ABS-Rio, em 12/07/10. Este foi trazido por Roberto Rodrigues, da origem, em recente visita feita ao Produtor. Surpreendeu a todos, obtendo a Nota 90,7, na Média do Grupo. Dei-lhe 91,5, com louvor.


A bela cor do vinho do Gravner.


Artemis Cabernet-Sauvignon 2007, 14,5 % Vol., de Stag's Leap Wine Cellars, 
EUA., Califórnia, Napa Valley.

Vinhaço de bela cor vermelhorrubi escuro, escorregadio, opaco e brilhante. No Nariz, franco, amplo, fragrante, mas com um bom caminho para o etéreo. Aromas de baunilha, violeta`, cassis, ameixqa em calda, caramelo, um frescor de hortelã, cravo, pimenta, louro, alcaçuz, café, coco queimado... Muito apreciado, obteve a Nota 90,10, como Md. do Grupo. MB = 91. Com ou sem "Desafio de Paris" o Grupo está conseguindo degustar os vinhos de uma das vinícolas vencedoras. Estamos con sorte em poder matar a curiosidade...


Shiraz Vineyard Select Mc Laren Vale 2008, 14,5 % Vol., 
de Angove, Austrália, Mc Laren Vale.

Vinho franco, amplo, já com alguns aromas etéreos. Aromas de Baunilha, violeta, frutas vermelhas, como cassis, amora, groselha; um afradável frescor, caramelo, café, louro, coco queimado e especiarias, como cravo, canela, pimenta, alcaçuz... Um grande vinho, que obteve a Nota 89,30, como Md. do Grupo. MB = 92. Gostei muito deste vinho.


Harry & Edward's Garden Langhorne Creek  Shiraz 2005, 15,2 % Vol., de 
Two Hands Wines PPY, Austrália,  Langhorne Creek, South Australia.

De cor vermelho-rubi muito escura, profunda. Um vinhaço, franco, amplo, fragrante, já com um bom percurso para o etéreo. Ricos aromas de violeta, coco queimado, café, chocolate, ameixa em calda, um certo frescor de menta; aromas adocicados, como baunilha, caramelo, uva-passa, pelica, tabaco, , especiarias (cravo, canela, pimenta e alcaçuz)... Obteve a Nota 92,2, como Md. do Grupo. Nota MB = 93.



Cava Elisabet Raventös 2006, de Josep Maria  Raventós i Blanc, Espanha, D. O. Penedès.

Espumante de qualidade, com finas e numerosas bolinhas e persistente perlage; abre-se em agradáveis aromas de frutos maduros, de amêndoas, de evolução e de fermentos. A Vinícola é de 1986, porém as uvas são de vinhas velhas, de 90 anos de idade, tratadas com técnicas atuais.


Márcia Parente fez um farnel de Pães e Fiambres de alta qualidade.


Lombinho tipo canadense, Márcia também nos regalou com o Vinho Extra.


Queijo (branco) provolone fresco e provolone curado temperado.


O Delicioso Queijo Maasdam, com os seus sabores de nozes.


Presunto do tipo Parma (Supermercados Zona Sul).


Salaminho tipo hamburguês, discretamente apimentado.


Peito de Peru Sadia, com sabor levemente defumado.


Queijo Brie, que combina bem com um branco tranquilo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Des Amis du Mouton Degustam Dois Tintos de Mallorca, da Casta Callet (Em Belo Corte).


Márcia Parente e Godofredo Duarte em Foto de Abertura da Noite.

O Grupo começou devagar, lentamente, contando só com a metade dos seus membros, que tiveram deveres outros em suas áreas específicas de atuação. Grande compromisso para os cinco presentes, que teriam que dar conta dos seis vinhos selecionados para o Encontro.


A Confreira Márcia gostou muito do 4 Kilos.

Mas a Degustação evoluiu, meio de farol baixo, no início, até atingir o auge, com o crescimento da qualidade dos vinhos que se iam sucedendo. Dentre eles, o branco despertou a minha curiosidade, por ser um vinho do Friuli, ofertado ao Professor Roberto Rodrigues por Ada Regina Freire, quando da sua visita anual à ABS-Rio, neste ano (trazido na bagagem).


E examinou detalhadamente o rótulo da garrafa desse vinho.

O "fotógrafo" não estava inspirado nessa noite, de modo que foram perdidas outras fotos do Encontro, inclusive as dos acompanhamentos e fiambres para o final dos trabalhos.


Espumante de Boca: Extrus Brut N/S,, 12 % Vol.,  de Vinícola Dezem, Brasil, Paraná, Toledo.

Bom espumante, elaborado pelo Método Champenoise, de uvas Chardonnay e Pinot Noir. A Dezem também tem ótimos vinhos tintos de Cabernet-Sauvignon, Merlot, Tempranillo e outras, além de brancos tranquilos de Chardonnay. 


Malvasia Sacoline 2010 Uve Nostre DOC Isonzo, de Tenuta Villanova, Itália, Friuli. 

Notas: RR = 72,0 e Média = 86,6. Embora correto e expressando a casta, não agradou muito, pois tem um açúcar residual alto.


Barolo Serralunga DOCG 2005, de Giovanni Rosso, Itália, Piemonte.

Notas: RR = 83,0 e média = 88,4. Em apenas dois anos, este Barolo chegou ao auge e dobrou o "Cabo da Boa Esperança". Terá sido mal armazenado (pela Miolo) ou é uma safra simples?


12 Volts 2009 Vino de la Tierra de Mallorca, de 4 kilos, Espanha, Mallorca. 

Notas: RR = 90,0 e média = 92,1. Casta Callet com castas internacionais. Um vinho encorpado, que agradou  mais do que o seguinte (que é bem acima em termos de preço).


4 kilos 2008 Vino de la Tierra de Mallorca, de 4 kilos, Espanha, Mallorca.

Notas: RR = 90,0 e média = 91,0. Casta Callet com castas internacionais. Um vinho que se mostrou mais jovem que o anterior e, talvez por isso, agradou menos. A vinícola 4 kilos foi escolhida vinícola do ano pelo Penin em 2009, trata-se de um dos melhores produtores de Mallorca.


Michelangelo Barbera, Itália, Piemonte.

Trata-se do Vinho Extra, agraciado por Godofredo Duarte, para acompanhar o final dos trabalhos, acompanhando o farnel trazido por ele mesmo. O Confrade escolheu esse vinho, como exemplo de um vinho de excelente custo x prazer. E cumpriu o papel muito bem.

Os créditos dos Comentários sobre cada um dos vinhos, com exceção do Espumante e do Vinho Extra, pertencem a Roberto Rodrigues, a quem o Mesa de Baco agradece.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Des Amis du Mouton Celebram , Degustam e Comemoram no Restaurante Alameda


Visão Panorâmica mesa de degustação: O Grupo compareceu em peso!

Desta vez, tivemos uma degustação bem curta, com o Espumante de Boca e apenas dois vinhos, pois a Confraria havia combinado um jantar, no Restaurante Alameda, a título de Comemoração do Término do Primeiro Semestre de 2012 (atrasada), conforme acontece costumeiramente. O restaurante foi escolhido por votação entre duas possibilidades.


                                  Marge 2008 DOCa Priorat, de Celler de l'Encastell, Espanha, Priorat, 

Notas: RR = 88,0 e média do Grupo = 89,4. Garnatxa (60%0 com 40% de Cabernet Sauvignon,  Merlot e Syrah. Bom vinho, mas eveluiu muito rápido.


                         Roquers de Porrera 2006 DOCa Priorat, de Celler de l'Encastell, Espanha, Priorat.


Notas: RR = 93,0 e média do Grupo = 91,5. Carignan e Garnatxa com um pouco de Syrah e Merlot. Excelente vinho. Preço muito bom.


Visão Panorâmica da Mesa do Alameda, com Godofrede em primeiro plano.


O competente e simpático Sommelier Élvis Baltar faz o Serviço do Primeiro Vinho.


Professor Roberto Rodrigues, Élvis e o Monitor Márcio Monteiro.


Outra Visão, com Seu Bira e Cláudia Dacorso em primeiro plano.


O Confrade Leonardo Carvalho e Márcia Parente.


Seu Ubiraci Sant'Anna e João Luiz Caputo: Brinde efusivo.


Roberto Rodrigues e Márcio Monteiro: Conversa ao pé do ouvido...


Cláudia Dacorso e o Confrade Godofredo Duarte.


Camarões Crocantes. Muitas esclamações de Satisfação !


Escargots a Bourguignonne
Escargots a Bourguignonne: Foto do cardápio do Alameda.


Polentinha com escargot
Deliciosas Polentinhas com escargot flambado no cognanc: Foto do Cardápio.


Magret de Canard com Purê.


Permetier de rabada com escargots na manteiga de agrião com banana grelhada.


Filet Mignon com Crosta de Queijo e Purê de Baroa: Delícia inquestionável!


Talharim com molho de escargot: Uma loucura anunciada!


Os vinhos que acompanharam todas as fases do "repas".

Tivemos dois champagnes, um espumante, dois tintos e um destilado, para melhorar a digestão, no final do jantar: Destaco o Espumante Ferrari Perlé, por ser o meu preferido: Espumante dequalidade excepcional, revelando aromas de amêndoas torradas, damasco, flor, maçã  assada no  forno... Já tem aromas de evolução! Foi  degustado por nós, anteriormente.


Cordillera (Shiraz, C.S e Viognier) 2007, de Miguel Torres, Chile, Curicó Valley.


Bas-Armagnac V.S.O.P., de Delord, França, Gascogne, Bas-Armagnac - Lannepax.

Com 40 % Vol. Composição de Castas Ugni Blanc e Colombard. Amadurecimento, em média, 5 anos, em barricas de carvalho francês provenientes da floresta de Monlezun. Intensamente perfumado, eclodindo em eflúvios de baunilha, compota de ameixa e casca de tangerina... Vinho redondo e quente, de grande caráter e retrogosto abaunilhado. Ideal para depois de uma lauta refeição, acompanhando um bom charuto cubano, para quem gosta e não teme.

O Grupo agradece a atenção da Equipe do Alameda, ao Sommelier Élvis Baltar, ao Chef...

sábado, 29 de setembro de 2012

Des Amis du Mouton Degustam um Stag's Leap: Lembram-se do Julgamento de Paris de 1976?


Godofredo Duarte coordena o Grupo de hoje. Sem esconder a emoção.

Pois é, Confrade Amigo, no Encontro da Confraraia Des Amis du Mouton,  realizado na quarta-feira de 12/09, tivemos a grata oportunidade de degustar um vinho de uma das vinícolas que venceram o famoso Desafio. Então, fiquei pensando nesse acontecimento que se constitui num novo marco na história relacionada ao nosso tema, no Século XX.


 Godofredo Duarte "sponsorado" pela Confreira Marcia Parente.

                             
Tudo aconteceu em 24 de maio, data, por outro lado,  histórica para nós, que comemora a Batalha de Tuiuti (1866), na Guerra do Paraguai. A "Revolução de Spurrier" modificou o Mapa Mundi  do Vinho, colocando o Novo Mundo, especialmente a Califórnia, em posição frontal, em relação ao consagrado e decantado Velho Mundo, de franca e longeva hegemonia. 



João Luiz Caputo e Leonardo Carvalho: Sempre participantes.

Depois dessa pequena degustação em Paris, que aconteceu sem alarde, coberta por um único jornalista, cineastas aposentados se encorajaram nos negócios do vinho, adquirindo vinícolas, como Francis Ford Coppola, em Rutherford, Napa Valley, importantes produtores da Europa  (Grupo Rothschild e outros) se animaram em abrir filiais no Novo Mundo, bem como Enólogos e Críticos de vinho se tornaram Estrelas de cinema.


O Novo Monitor da ABS, Márcio Monteiro e Márcia Parente.

Essas reflexões me foram despertadas pelo Confrade Márcio Monteiro, que havia guardado um Stag's Leap S.L.V. trazido diretamente da origem e ofertado à Degustação, a título de Comemoração pelo êxito alcançado na Prova para Monitor da ABS-Rio, recentemente realizada. Realmente, o vinho esteve à altura, tanto do Candidato, quanto da difícil Prova.


A Confreira Cláudia Dacorso: Olfato privilegiado e apreciável hectolitragem.

Em maio de 2010 já tivéramos um outro exemplar da mesma vinícola em nossa Degustação Técnica, que figura em matéria publicada no Mesa de Baco: O Generoso Californiano Fay Estate 2004, 13,9 % Vol., da Stag's Leap Wine Cellars (Warren Winiarski), que angariou 92,50 Pontos como Nota Média do Grupo. Um vinho belo e voluptuoso. Foi nesse vinho que o Sommelier Joaquim cunhou um novo aroma: "Aroma de rosa muchibada".


"Seu"Ubiraci Sant'Anna também com muita técnica na Degustação.


O Sommelier Joaquim Diniz degustou o outro Steg's Leap conosco: 
"Aroma de rosa muchibada".  Hoje habita em Portugal.


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   Miolo Seleção Rosé 2010, de Miolo, Brasil.
                                                                   

Avaliação de Roberto Rodrigues -  Notas: RR = 76,0 e  média = 85,2; Godô = 89.O vinho é uma surpresa, quando bebido jovem, e vale o que custa. Mas com dois anos já está "passando". Falta acidez e escureceu. O Godô exagerou na nota. 


Malvasia Vigna della Permuta 2011, DOC Isonzo, de Ronco del Gelso, Itália, Friuli.

 Comentários de RR - Vamos às Notas: RR = 86,0 e média = 87,5 Godo = 86,0. Um bom vinho da casta Malvasia, mas sem maiores destaques.


Monte Vide Eu 2008, de Bouza, Uruguai.

Comentários de RR - Notas: RR = 91,0 e  média = 89,5; Godô = 91. Um excelente vinho do Uruguai. Em minha opinião é o melhor vinho do Uruguai. A vinícola é moderna e elabora com cuidado seus vinhos, o que raramente ocorre por lá.


Yellow Tail Shiraz 2010, 13,5 % Vol., de Casela Wines, Austrália, South Wales

Foi o primeiro Vinho Extra, agraciado ao Grupo por Mesa de Baco: Abundantes eflúvios de baunilha, frutas vermelhas, xarope de groselha, framboesa; algo tostado (café?) e abundantes  especiarias, como pimenta, noz moscada... Um frescor de aniz... Foi apreciado por todos e recebeu a Nota 89,5,  como Média do Grupo. Trata-se do vinho mais vendido nos Estados Unidos da América e foi trazido como um exemplo de vinnho de bom custo x prazer. Em Miami, custa em torno de U$ 6,00, na Total Wine & More e se encontra abundantemente nos Supermercados, como Publix e na simpática e pitoresca loja de Conveniência El Carajo, 2465 S.W. 17th Avenue, Miami, FL 33145. Note-se que a Média da Nota do Grupo empatou com a do vinho do Uruguai, considerado o melhor vinho do Uruguai, por Boberto Rodrigues. Não ficaria surpreso se amanhã muitos Confrades do Grupo saíssem a campo à procura dele.



 S.LV. Estate 2007, de Stag's Leap Wine Cellars, USA, Califórnia, 
                                                  

Vinho de Bela cor vermelhorrubi escuro, escorregadio, com reflexos granada, opaco e brilhante. Franco, amplo, fragrante, porém com algum caminho para o etéreo; frutado e floral. Aromas de baunilha, violeta, mirtillo, cassis (licor de), morangos silvestres, amoras em geléila, ameixa, café, tabaco e muita especiaria, com predominância da pimenta. Na boca, é seco, sápido, equilibrado para quente, macio, de médio corpo para encorpado e um tanto tânico. Na Avaliação dos Aromas de Boca, recebeu 15 no Equilíbrio e na Qualidade; 16 na Intensidade e 12 na Persistência Aromática (dados lançados na minha ficha). Termina bem, deixando a boca enxuta e está pronto. Nota MB = 96. Este foi um terceiro Vinho Extra, trazido por Márcio Monteiro. Nada melhor do que um vinho de uma das Vinícolas que venceram o Desafio de Paris, para comemorar a sua aprovação na difícil prova para Monitor na ABS-Rio, Desafio que enfrentou recentemente.

Comentários de Roberto Rodrigues (RR) - Notas: Godô = 95,0 e média = 94,6. Gostei do vinho que vocês guardaram para mim. Nunca o avaliei.



Lembram-se do "The 1976 Paris Tasting" ou "Julgamento de Paris ", ocorrido em 24 de maio de 1976? Pois um dos vencedores foi um vinho da Stag's Leap, "The 1973 Stag's Leap Wine Cellars S. L. V. Cabernet-Sauvignon", fato que mudou a visão do mundo sobre os vinhos do Novo Mundo. O outro ganhador foi o Château Montelena Chardonnay 1973. A foto foi gentilmente abduzida da H.P. da Stag's Leap.


D.V. Catena Syrah-Syrah 2006, 13,5 % Vol.,  de Bodega Catena Zapata, Argentina, Mendoza.

Trata-se do Segundo Vinho Extra da Noite, agraciado pelo Mesa de Baco. Bom Syrah argentino; acempanhou bem os Queijos e Frios servidos no final da Degustação,..


Late 2000, de Mer Soleil / Caymus, USA, Califórnia. 

Comentário de Roberto Rodrigues - Notas: RR = 90,0. Um bom vinho, mas falta acidez. Notaram que tem 12 anos?


Desfile dos Copos, mostrando a bela cor do vinho de sobremesa.

Os fiambres e pães, além dos dois vinhos extras, presenças tradicionais para o final dos trabalhos, foram ofertados pelo Mesa de Baco. Tivemos pães de provolone, frios e queijos diversos; pastinhas, patês e uma Caponata de Beringela, de elaboração caseira, misturada à Berinjela Genovesa, adquirida em Supermercado e misturada na proporção de três partes da caseira, feita ao forno, com uma parte da Genovesa, bastante condimentada. Compõe saladas de alface americana, podendo ser apreciada simplesmente com torradas.