A seguir, O Casal Anna e Daniel Acylino, Presidente da
Confraria, Recebendo os Convivas. Na outra tomada,
Daniel apresenta o Chefe Pedro Pecego.
Confraria, Recebendo os Convivas. Na outra tomada,
Daniel apresenta o Chefe Pedro Pecego.
O Perfil do Continente
dos Caldos Degustados.
O Belo Vinho Branco, que nos Acompanhou na Entrada,
com um restinho do SaltonEspumante Poética Brut Rosé.
O La Grola 2005, que Cortejou o Primeiro Prato.
O Nobre Frank Potts 2004, que fez as honras ao Segundo Prato.
O Vinho da Sobremesa.
Os Deliciosos Pães.
Terrine de Atum com Abacate e Tomate Cereja ao
Creme de Azeite Trufado.
Risoto Negro de Cordeiro
com Queijo de Cabra e
Amêndoas Torradas.
Um Segundo Prato, a
Trouxinha de Pato Confit...
O Apetitoso Creme Brullé de
Abóbora com Cardamomo.
A Confreira Miriam Astuto,
ao Centro, "Dona" da Maioria
das Fotos Publicadas.
João Luiz Manso e
Emília Leandro.
Foto Panorâmica do
Salão, com o Belo Sorriso
das Confreiras Denise e
Mercedes em Primeiro Plano.
Ao Fundo, Maria Bacelar,
Heloísa e um "Sósia de Freud".
O "tamborilado" William,
exibindo a insígnia da
Confraria e Luiz Carlos Mattos.
O Confrade Bené, também
com o Camarão Magro no
Lado Esquerdo do Peito.
Aguinaldo Aldighieri,
Feliz com a Condecora-
ção recebida.
Chris e a Chef Denise
Linhares, "hoje, de folga".
Maria Bacelar e Chris.
Outra Panorâmica
do Salão do Cordato,
com Sandra (primeira,
à esq.), Marcos, Joil,
Terezinha e Marcos Coelho.
Mais uma das
Mesas, com Eliane
e Luiz Mattos em pri-
meiro plano.
Vista Panorâmica,
com Marlise, Paulo
e João Luiz Manso
em Primeiro Plano.
Emília não quis
aparecer na foto!
Outra Mesa, Com
Ligia Peçanha (de Preto)
e Emília Lendro (de Costas),
em Primeiro Plano.
O Competente Sommelier
Bruno de Jesus,
Escoltado pelo Colega.
O "Time"de Garçons
do Cordato, Cujo Ser-
viço foi Impecável.
"Como a ave que volta ao ninho antigo
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo.
Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, olhou-me grave terno,
E, passo a passo, caminhou comigo.
Era esta a sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade
Minhas irmãs e minha mãe... O pranto
jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade".
Pois, Confrade amigo, foi com esses versos do saudoso poeta Luiz Guimarães, intitulado Visita à Casa Paterna, que aportei novamente ao seio da nossa Confraria, para um novo Encontro, mais uma vez, nesse "virginal abrigo", o Restaurante cordato(Barra da Tijuca, Rio de Janeiro).
O Encontro aconteceu, de modo inusitado, no domingo, pontualmente às 12:30 h, quando se abriu a primeira garrafa de Espumante. A Confraternização, como de costume, foi bastante divertida, oportunidade para os Convivas atualizar os mais variados temas da Enogastronomia e da Vida.
No inicio dos trabalhos, o Confrade José Flávio Gioia nos apresentou o Chef Pedro Pecego, que frequenta o Espaço "Cozinhando com Gioia", desde a mais tenra infância.
Amouse-bouche: Terrine de atum com abacate e tomate cereja ao creme de azeite trufado;
Entrada: Camarão grelhado com mousseline de banana da terra e crocante de castanha do Pará ao balsâmico;
Primeiro prato: Risoto negro de cordeiro com queijo de cabra e amêndoas torradas;
Segundo prato: Trouxinha de pato confit em massa filo com molho de jabuticaba;
Sobremesa: Creme brullé de abóbora com cardamomo.
VINHOS -
Boas-vindas e amuse bouche: Salton Espumante Poética Brut Rosé;
Para a entrada: Protos Verdejo 2007;
Para o 1º prato: La Grola 2005;
Para o 2º prato: Frank Potts 2004;
Sobremesa: Winemaster’s Reserve Noble Late Harvest 2007.
“O vinho, e ele só, é um remédio; ele alimenta o sangue do homem, ‘alegra’ o estômago e ameniza as tristezas e preocupações”.
Plínio, o Ancião [23-79 d.C.] – naturalista romano em “Tratado de História Natural”.
Passemos aos Descritores dos Vinos Degustados:
SALTON ESPUMANTE POÉTICA BRUT ROSÉ -
Produtor: Vinícola Salton, Distrito de Tuiuty, Bento Gonçalves, RS.
Elaboração: Pelo método Charmat, onde o vinho realiza a segunda fermentação em tanques herméticos de aço inoxidável (conhecidos como autoclaves), climatizados a uma temperatura permanente de 12 °C.
Uvas: 100% Pinot Noir. O nome Poética é dado em homenagem a essa uva, componente fundamental dos grandes espumantes.
Características: Cor rosé cereja, brilhante, com perlage fino e abundante; boa formação de espuma... Aromas de flores cítricas e frutos do bosque: cassis, framboesa, morango e mirtilo. Possui paladar fresco, macio e cremoso, com boa permanência de sabor de boca.
Acompanhamento: Servido como aperitivo, acompanha canapés, frutos do mar, peixes (salmão, congrio e linguado) e outros pratos de sabor leve e delicado.
Temperatura de serviço: 6° C a 8º C.
Teor alcoólico: 12%
(Vinho Magazine: 86 pontos).
PROTOS VERDEJO 2007
D.O. Rueda -
Produtor: Bodegas Protos da Ribeira Del Duero, agora na vizinha Rueda, La Seca (D.O. Rueda), Espanha.
Uvas: 100% Verdejo, uva nativa da Rueda e que tornou a região famosa por seus vinhos brancos.
Teor alcoólico: 13%
Notas de Degustação: Amarelo com tons dourados e reflexos verdeais. Limpo e brilhante. Aromas frutados, frutas tropicais, abacaxi, maracujá doce, tons de mel, mineral, grama cortada. Na boca é frutado, potente, mas não mostra os 13% de álcool, bem cobertos por uma ótima acidez. Denso e untuoso, bom percurso e longo final. Retrogosto com notas de anis, erva doce.
(Guia Peñin=90).
La Grola 2005
IGT Veronese
Produtor: Allegrini, Fumane de Valpolicella (área do Valpolicella Clássico), Veneto, Itália.
Uvas: Corvina Veronense, 70%; Rondinella, 15%; Syrah, 10% e Sangiovese, 5%, colhidas no vinhedo La Grola, em Sant’Ambrogio di Valpolicella, 310m acima do nível do mar, em solo argiloso e calcário. Colheita manual nos primeiros dez dias de outubro.
Vinificação: Fermentação a 20° C/28 °C; maceração por nove dias; fermentação malolática no mês de dezembro e depois transferência para madeira; amadurecido em madeira por 16 meses; assemblage por dois meses e maturação em garrafa por 10 meses.
Dados analíticos médios:
Acidez total: 5,4 g/l;
Teor alcoólico: 13,5%;
Açúcar residual: 2,5 g/l;
Notas de degustação: Vinho bastante encorpado, intenso e elegante. Cor rubi escuro. Aromaticamente amplo e envolvente, com nuances de frutas silvestres, ameixa e zimbro e essência de café e tabaco. Taninos macios. Pode envelhecer por 10 a 12 anos.
Sugestões de harmonização: Perfeito para ser servido com carnes vermelhas, assadas ou cozidas com molhos, especialmente cordeiro. Também é delicioso com cogumelos grelhados ou cozidos e com queijos macios envelhecidos.
Servir entre 16° C e 18° C; a garrafa deve ser aberta uma hora antes de servir.
FRANK POTTS 2004
Produtor: Bleasdale, fundada em 1850 e operada pelos donos, a quinta geração da Família Potts, sendo Michael Potts o atual enólogo. Tem a filosofia de produzir vinhos honestos, confiáveis e consistentes, usando a mais moderna tecnologia.
Região: Langhorne Creek, Austrália, uma planície de clima ameno e baixa pluviosidade.
Uvas: 67% Cabernet Sauvignon
18% Malbec;
15% Petit Verdot.
Teor alcoólico: 14,5%.
Notas de degustação: Este é o décimo segundo lançamento do principal vinho da vinícola, o Frank Potts, mais uma vez um corte de Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot.
Com uvas colhidas na fabulosa safra de 2004, o vinho explode em sabores de amoras, cassis e menta da Cabernet, framboesas e ameixas da Malbec e cerejas negras e violeta da Petit Verdot.
Elegante, rico e de suavidade aveludada é para ser degustado com carne suculenta, agora, ou adegado até 2010 para se ter o melhor deste vinho.
(Adega: 90 pontos)
WINEMASTER’S RESERVE NOBLE LATE HARVEST 2007
Produtor: Nederburg, vinícola pioneira na África do Sul, localizada no Paarl Valley, Western Cape, cerca de 60 km de Cape Town.
Uvas: Chenin Blanc, Muscat d’Alexandrie e Weisser Riesling, oriundas dos vinhedos da Nederburg em Stellenbosch e Paarl, plantados entre 1984 e 1988, em altitude de 50 a 100 metros. A colheita ocorre de meados de março até início de maio, em temperaturas entre 24° C e 27º C.
Teor alcoólico: 11% Vol.
Notas de degustação: Cor amarela, com reflexos verdeais. Aromas complexos de mel e de frutas secas. Na boca é delicioso, com nuances de damasco e uva passa; acidez vibrante.
(Adega: 93 pontos).
No decorrer da efeméride, tivemos uma surpresa, com o Presidente Daniel Acylino condecorando os Fundadores da Confraria. Entregou a cada um deles uma bonita insígnia com o garboso camarão estampado.
Nesta altura, Mestre Kawasaki resolveu fazer os tão esperados comentários, verdadeiras aulas sobre a hamonização dos pratos com os vinhos escolhidos...
Posso afirmar que a harmonização, de modo geral, ficou satisfatória, em minha modesta opinião. Entretanto, não me atreveria a incursionar em maiores detalhes.
Então, Kawasaki começou a discorrer sobre esse tema, sua verdadeira paixão:
O Prato de Entrada, com tendência ao doce, dada pela gordura do camarão... Quanto ao Primeiro Prato, tivemos uma harmonização padrão. Sou fã do vinho La Grola, que tem uma estrutura sem ser ripasso... Esse vinho não é ripasso... É o vinho... É um vinho de tipicidade. Não tinha doce demais; não tinha sal demais... Aromas do vinho, com sua tipicidade e os da comida em harmonia plena...Funcionou muito bem... Harmonizou perfeitamente. Kawasaki gosta de Velho Mundo... Tudo bem!...
Destaque especial ao Serviço do Restaurante Cordato, à excelência da sua cozinha, que nos propiciou, já, o terceiro Encontro nas suas dependências.
Agradecimento aos organizadores do Encontro, em especial ao casal Anna e Daniel Acylino.
Marcos Coelho (de vermelho),
Kawasaki, Gils, Marcos Arouche
e Aguinaldo Aldighieri.
com um restinho do SaltonEspumante Poética Brut Rosé.
O Vinho da Sobremesa.
Os Deliciosos Pães.
Creme de Azeite Trufado.
Risoto Negro de Cordeiro
com Queijo de Cabra e
Amêndoas Torradas.
Um Segundo Prato, a
Trouxinha de Pato Confit...
O Apetitoso Creme Brullé de
Abóbora com Cardamomo.
A Confreira Miriam Astuto,
ao Centro, "Dona" da Maioria
das Fotos Publicadas.
João Luiz Manso e
Emília Leandro.
Foto Panorâmica do
Salão, com o Belo Sorriso
das Confreiras Denise e
Mercedes em Primeiro Plano.
Ao Fundo, Maria Bacelar,
Heloísa e um "Sósia de Freud".
O "tamborilado" William,
exibindo a insígnia da
Confraria e Luiz Carlos Mattos.
O Confrade Bené, também
com o Camarão Magro no
Lado Esquerdo do Peito.
Aguinaldo Aldighieri,
Feliz com a Condecora-
ção recebida.
Acima, o Alegre Casal Gioia (Heloísa e José Flávio).
Chris e a Chef Denise
Linhares, "hoje, de folga".
Maria Bacelar e Chris.
Outra Panorâmica
do Salão do Cordato,
com Sandra (primeira,
à esq.), Marcos, Joil,
Terezinha e Marcos Coelho.
Mais uma das
Mesas, com Eliane
e Luiz Mattos em pri-
meiro plano.
Vista Panorâmica,
com Marlise, Paulo
e João Luiz Manso
em Primeiro Plano.
Emília não quis
aparecer na foto!
Outra Mesa, Com
Ligia Peçanha (de Preto)
e Emília Lendro (de Costas),
em Primeiro Plano.
O Competente Sommelier
Bruno de Jesus,
Escoltado pelo Colega.
O "Time"de Garçons
do Cordato, Cujo Ser-
viço foi Impecável.
"Como a ave que volta ao ninho antigo
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo.
Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, olhou-me grave terno,
E, passo a passo, caminhou comigo.
Era esta a sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade
Minhas irmãs e minha mãe... O pranto
jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade".
Pois, Confrade amigo, foi com esses versos do saudoso poeta Luiz Guimarães, intitulado Visita à Casa Paterna, que aportei novamente ao seio da nossa Confraria, para um novo Encontro, mais uma vez, nesse "virginal abrigo", o Restaurante cordato(Barra da Tijuca, Rio de Janeiro).
O Encontro aconteceu, de modo inusitado, no domingo, pontualmente às 12:30 h, quando se abriu a primeira garrafa de Espumante. A Confraternização, como de costume, foi bastante divertida, oportunidade para os Convivas atualizar os mais variados temas da Enogastronomia e da Vida.
No inicio dos trabalhos, o Confrade José Flávio Gioia nos apresentou o Chef Pedro Pecego, que frequenta o Espaço "Cozinhando com Gioia", desde a mais tenra infância.
CARDÁPIO - Especialmente elaborado pelo Chef Pedro Pecego para o Encontro:
Amouse-bouche: Terrine de atum com abacate e tomate cereja ao creme de azeite trufado;
Entrada: Camarão grelhado com mousseline de banana da terra e crocante de castanha do Pará ao balsâmico;
Primeiro prato: Risoto negro de cordeiro com queijo de cabra e amêndoas torradas;
Segundo prato: Trouxinha de pato confit em massa filo com molho de jabuticaba;
Sobremesa: Creme brullé de abóbora com cardamomo.
VINHOS -
Boas-vindas e amuse bouche: Salton Espumante Poética Brut Rosé;
Para a entrada: Protos Verdejo 2007;
Para o 1º prato: La Grola 2005;
Para o 2º prato: Frank Potts 2004;
Sobremesa: Winemaster’s Reserve Noble Late Harvest 2007.
“O vinho, e ele só, é um remédio; ele alimenta o sangue do homem, ‘alegra’ o estômago e ameniza as tristezas e preocupações”.
Plínio, o Ancião [23-79 d.C.] – naturalista romano em “Tratado de História Natural”.
Passemos aos Descritores dos Vinos Degustados:
SALTON ESPUMANTE POÉTICA BRUT ROSÉ -
Produtor: Vinícola Salton, Distrito de Tuiuty, Bento Gonçalves, RS.
Elaboração: Pelo método Charmat, onde o vinho realiza a segunda fermentação em tanques herméticos de aço inoxidável (conhecidos como autoclaves), climatizados a uma temperatura permanente de 12 °C.
Uvas: 100% Pinot Noir. O nome Poética é dado em homenagem a essa uva, componente fundamental dos grandes espumantes.
Características: Cor rosé cereja, brilhante, com perlage fino e abundante; boa formação de espuma... Aromas de flores cítricas e frutos do bosque: cassis, framboesa, morango e mirtilo. Possui paladar fresco, macio e cremoso, com boa permanência de sabor de boca.
Acompanhamento: Servido como aperitivo, acompanha canapés, frutos do mar, peixes (salmão, congrio e linguado) e outros pratos de sabor leve e delicado.
Temperatura de serviço: 6° C a 8º C.
Teor alcoólico: 12%
(Vinho Magazine: 86 pontos).
PROTOS VERDEJO 2007
D.O. Rueda -
Produtor: Bodegas Protos da Ribeira Del Duero, agora na vizinha Rueda, La Seca (D.O. Rueda), Espanha.
Uvas: 100% Verdejo, uva nativa da Rueda e que tornou a região famosa por seus vinhos brancos.
Teor alcoólico: 13%
Notas de Degustação: Amarelo com tons dourados e reflexos verdeais. Limpo e brilhante. Aromas frutados, frutas tropicais, abacaxi, maracujá doce, tons de mel, mineral, grama cortada. Na boca é frutado, potente, mas não mostra os 13% de álcool, bem cobertos por uma ótima acidez. Denso e untuoso, bom percurso e longo final. Retrogosto com notas de anis, erva doce.
(Guia Peñin=90).
La Grola 2005
IGT Veronese
Produtor: Allegrini, Fumane de Valpolicella (área do Valpolicella Clássico), Veneto, Itália.
Uvas: Corvina Veronense, 70%; Rondinella, 15%; Syrah, 10% e Sangiovese, 5%, colhidas no vinhedo La Grola, em Sant’Ambrogio di Valpolicella, 310m acima do nível do mar, em solo argiloso e calcário. Colheita manual nos primeiros dez dias de outubro.
Vinificação: Fermentação a 20° C/28 °C; maceração por nove dias; fermentação malolática no mês de dezembro e depois transferência para madeira; amadurecido em madeira por 16 meses; assemblage por dois meses e maturação em garrafa por 10 meses.
Dados analíticos médios:
Acidez total: 5,4 g/l;
Teor alcoólico: 13,5%;
Açúcar residual: 2,5 g/l;
Notas de degustação: Vinho bastante encorpado, intenso e elegante. Cor rubi escuro. Aromaticamente amplo e envolvente, com nuances de frutas silvestres, ameixa e zimbro e essência de café e tabaco. Taninos macios. Pode envelhecer por 10 a 12 anos.
Sugestões de harmonização: Perfeito para ser servido com carnes vermelhas, assadas ou cozidas com molhos, especialmente cordeiro. Também é delicioso com cogumelos grelhados ou cozidos e com queijos macios envelhecidos.
Servir entre 16° C e 18° C; a garrafa deve ser aberta uma hora antes de servir.
FRANK POTTS 2004
Produtor: Bleasdale, fundada em 1850 e operada pelos donos, a quinta geração da Família Potts, sendo Michael Potts o atual enólogo. Tem a filosofia de produzir vinhos honestos, confiáveis e consistentes, usando a mais moderna tecnologia.
Região: Langhorne Creek, Austrália, uma planície de clima ameno e baixa pluviosidade.
Uvas: 67% Cabernet Sauvignon
18% Malbec;
15% Petit Verdot.
Teor alcoólico: 14,5%.
Notas de degustação: Este é o décimo segundo lançamento do principal vinho da vinícola, o Frank Potts, mais uma vez um corte de Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot.
Com uvas colhidas na fabulosa safra de 2004, o vinho explode em sabores de amoras, cassis e menta da Cabernet, framboesas e ameixas da Malbec e cerejas negras e violeta da Petit Verdot.
Elegante, rico e de suavidade aveludada é para ser degustado com carne suculenta, agora, ou adegado até 2010 para se ter o melhor deste vinho.
(Adega: 90 pontos)
WINEMASTER’S RESERVE NOBLE LATE HARVEST 2007
Produtor: Nederburg, vinícola pioneira na África do Sul, localizada no Paarl Valley, Western Cape, cerca de 60 km de Cape Town.
Uvas: Chenin Blanc, Muscat d’Alexandrie e Weisser Riesling, oriundas dos vinhedos da Nederburg em Stellenbosch e Paarl, plantados entre 1984 e 1988, em altitude de 50 a 100 metros. A colheita ocorre de meados de março até início de maio, em temperaturas entre 24° C e 27º C.
Teor alcoólico: 11% Vol.
Notas de degustação: Cor amarela, com reflexos verdeais. Aromas complexos de mel e de frutas secas. Na boca é delicioso, com nuances de damasco e uva passa; acidez vibrante.
(Adega: 93 pontos).
No decorrer da efeméride, tivemos uma surpresa, com o Presidente Daniel Acylino condecorando os Fundadores da Confraria. Entregou a cada um deles uma bonita insígnia com o garboso camarão estampado.
Nesta altura, Mestre Kawasaki resolveu fazer os tão esperados comentários, verdadeiras aulas sobre a hamonização dos pratos com os vinhos escolhidos...
Posso afirmar que a harmonização, de modo geral, ficou satisfatória, em minha modesta opinião. Entretanto, não me atreveria a incursionar em maiores detalhes.
Então, Kawasaki começou a discorrer sobre esse tema, sua verdadeira paixão:
O Prato de Entrada, com tendência ao doce, dada pela gordura do camarão... Quanto ao Primeiro Prato, tivemos uma harmonização padrão. Sou fã do vinho La Grola, que tem uma estrutura sem ser ripasso... Esse vinho não é ripasso... É o vinho... É um vinho de tipicidade. Não tinha doce demais; não tinha sal demais... Aromas do vinho, com sua tipicidade e os da comida em harmonia plena...Funcionou muito bem... Harmonizou perfeitamente. Kawasaki gosta de Velho Mundo... Tudo bem!...
Destaque especial ao Serviço do Restaurante Cordato, à excelência da sua cozinha, que nos propiciou, já, o terceiro Encontro nas suas dependências.
Agradecimento aos organizadores do Encontro, em especial ao casal Anna e Daniel Acylino.