domingo, 15 de fevereiro de 2009

Confraria Des Amis du Mouton Degusta um Barca Velha.1999 e Outras Preciosidades de Portugal


Carlos Alberto Marinho Flor, Ubiraci Santana e Alvaro Afranio.



O Professor Roberto Rodrigues, concentrado no Serv. do Vinho!




Luciana e Marcia Parente.




As Confreiras Leticia Penna e Luciana Penna.






Godofredo Duarte, fazendo um poema ao Vinho.


A Confraria Des Amis du Mouton nasceu de um dos inúmeros Grupos de Degustação da ABS-Rio. O nosso se reúne quinzenalmente, às quartas-feiras, monitorado pelo Profo. Roberto Rodrigues. No Encontro de 03/12/08, fomos agraciados com grandes vinhos e um Champagne. Depois do costumeiro espumante de boas-vindas (Cave de Pedra), passamos a um chardonnay de Herciliópolis, Sta. Catarina, o "Chardonnay Villaggio Grando, 12,8 % Vol., safra 2006. O Grupo se surpreendeu com o vinho e a média das notas atribuídas foi de 85,60.

A seguir, nos foi apresentado um tinto, o Mouchão (Vinho Regional Alentejano), produzido por Vinhos da Cavaca Dourada S/A. - Herdade do Mouchão, - 14,5 % Vol., safra 2002. O vinho é elaborado com mais de 80 % de Alicante Bouchet e o restante, de Trincadeira. A gradou a todos e a média das notas foi de 92,20.

O segundo tinto era um prazer já anunciado e esperando com grande espectativa: Nosso Confrade Carlos Alberto Marinho Flor, atendendo às súplicas do Grupo, o trouxera de recente viagem a Portugal. Os custos seriam divididos entre nós. Trata-se do tão almejado Barca Velha, DOC Douro, produzido pela Casa Ferreirinha. Este era o da safra 1999, com 13,5 % de álcool. O vinho foi ovacionado, ganhando a média de 95, 10.

Segundo discorreu Roberto Rodrigues, na elaboração desse vinho, como é a tradição dos vinhos do Douro, as uvas são pisoteadas. O Vinho resultante fica em barricas de carvalho por cerca de quatro anos. O Enólogo antigo da Vinícola tirava amostras do vinho e as analisava com a esposa. Chegavam à conclusão se seria um Barca Velha ou engarrafado como Ferreirinha Reserva Especial. O Grupo imaginou que isso poderia depender um tanto do humor implicado nas relações do casal (risos)...

A recomendação, até 1995, era de "nunca se beber um Barca Velha com menos de dez anos"! Aumentou o teor alcoólico, na safra de 99, de 12,5, para 13,5 %.

O Douro é mais conhecido pelo Vinho do Porto. É a primeira região demarcada do mundo (pelo Marquês do Pombal). A primeira safra do Barca Velha foi a de 1952. O rótulo do Barca Velha é simples, porém bonito e revela uma tapeçaria, por trás, em preto.

Tivemos, ainda, um tinto australiano, Oxford C. S. -Shiraz, de boa qualidade e um Esporão Late Harvest, que acompanhou uma Terrine de Carneiro, com frios diversos, graciosamente ofertados pelas "meninas".

Para o final, nos aguardava nova surpresa: Um vinho elaborado em homenagem a Charles de Gaulle. Trata-se do Champagne Cuvée Charles de Gaule Brut, produzido por Drappier, safra 2002, com cinco anos em autólise. Realmente, um grande champagne, cuja média das notas do Grupo atingiu 97,70!

Em suma, foi uma grade noite do Grupo e não posso deixar de agradecer ao Marinho por nos ter trazido esse caldo fantástico e ao Mestre Roberto, pela aula sobre o Douro.

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