quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Des Amis du Mouton Degustam Vinhos de Portugal e Jantam "au Grand Complet".


O Professor Roberto Rodrigues ao fazer o serviço do Salton. Igualdade para todos!

O tema desta degustação foi referente a generosos vinhos de Portugal. O pior de uma degustação como essa é o "the day after"... Com efeito, escrevo esta matéria após o zurrapa do jantar. É como um cinéfilo assistir a um filme de terror de péssima qualidade.


Roberto Rodrigues faz um brinde com Leonardo Carvalho - extasiado.

Não aguentei. Fiz um intervalo e abri um Primitivo di Manduria, para ver se saía alguma coisa. Ah, que divina diferença, sempre louvada por Baco!


Márcio Monteiro discorre sobre as suas experiências para Leonardo Carvalho.

Durante a degustação, os portugueses foram saindo, pouco a pouco, dos seus mantos de papel aluminizado, que escondiam os rótulos do ritual às cegas.


No final da degustação técnica, o Grupo se anima para uma foto. Sentados: Márcio
(com a taça nos lábios), Ubiraci, Cláudia e Godofredo. Em pé: Leonardo e Roberto.

Mas a Estrela desta noite não foi só o vinho, mas o desempenho do já consagrado Chef, nosso Confrade Márcio Monteiro. Desta vez ele extrapolou!


O já consagra pão de azeitonas

Pois foi ele quem trouxe as comidas, ao passo que Leonardo trouxe o vinho extra para a Confraternização final, o final dos trabalhos árduos dos bacantes, que nunca se cansam dos polifenóis, taninos e antocianos.


Bottarga Gold com Azeite Trufado (Afrodisíaca Ova de Tainha Salgada Desidratada).


Himala Salt (Pink Sea Salt) - "The Purest Salt on Earth", Huile D'Olive Virge Estra
(Arôme Truffe Noir).

Bacalhau a Chef Monteiro, feito com todo o esmero e cuidado de um Gourmet.


Roberto Rodrigues, "sponsorando" Márcio, na montagem do bacalhau.


Aqui, o Chef finaliza o Prato.


Alvarinho D.O.C. Vinho Verde 2006, 12 % Vol., do Palácio da Brejoeira - Monção - Portugal.

Aromas de frutas cítricas, lírio, flor de laranjeira, pimenta branca, mel e um discreto amanteigado. Ganhou 89,30 Pontos, como Nota Média do Grupo.


Felino Malbec 2008, 14,7 % Vol, Viña Cobos, Mendoza, Argentina.
Agradou bastante, obtendo a Média de 87,70 das Notas do Grupo.



Trepa , 13,5 % Vol., da Quinta da Pôpa, Portugal.

Trata-se de um vinho de mesa, do Enólogo Luiz Pato. Como vinho de mesa, não é permitido, pela Legislação, figurar a safra no rótulo (mas é um vinho de 2007). Não se trata de uma D.O., mas a Vinícola arregimenta uvas de várias regiões, das Castas Touriga Nacional e Panasqueira (Quinta da Panasqueira). Foi ovacionado pelo Grupo, com a Nota Média de 91,60.


Batuta D.O.C. Douro 2007, 14 % Vol., Niepoort, Vila Nova de Gaia, Portugal.
Robert Parker = 91 pt.

Vinho franco, amplo, fragrante, mas já caminhando para o etéreo, revelando-se em aromas de baunilha, violeta, frutas vermelhas, ameixa madura, ameixa seca, aniz, pimenta, caramelo, pelica... Ganhou a Nota de 92,10, como Média do Grupo.

Vinhedo do Minho (Foto da Wikipedia).

Vinho verde é um vinho produzido exclusivamente na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, localizada no Noroeste de Portugal. Trata-se de uma D.O.C., estabelecida em 1908, para vinhos jovens no Noroeste de Portugal , entre o Rio Minho e o Rio Douro. Quanto à origem do nome "Vinho Verde", há controvérsias...


Chardonnay Virtude 2009 13 % Vol., da Salton, RS. Serra Gaúcha.
Foi o vinho extra, agraciado por Leonardo Carvalho, para ser degustado no final.

Pode ser atribuída ao fato de, em tempos remotos, as uvas serem colhidas verdes, ao contrário dos vinhos ditos "Maduros", em que as uvas são colhidas na maturação ideal. Além disso, a Região do Minho é de vegetação exuberante, onde o verde predomina, inclusive na indumentária do povo. Nos tempos de grande seca no Velho Mundo o Minho foi considerado o Celeiro da Europa, pois produzia vinhos e muitos outros alimentos. Todas essas particularidades da Região devem ter culminado no termo "Vinho Verde".


Vintage Port Quinta do Panascal 2005, 20,5 % Vol., do Produtor Fonseca, Portugal.
Muito bom Porto (não sobrou uma gota sequer!).


Torrontés 2009, Colomé, Valle Calchaqui, Salta, Argentina.
Veio em auxílio, pois era uma sobra, para acompanhar o final dos
trabalhos da sedenta confraria.

Não havia uma proposta de harminização, já que o Chef escolheu o Prato sem ter conhecimento dos vinhos a degustar. De maneira que os tinhos eram muito potentes e estruturados para o bacalhau. Os condimentos do Prato, como alho e um discreto excesso de sal brigaram com os brancos. Mas, no final das contas, tudo foi muito bom!



















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