quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Encontro Extra Des Amis du Mouton do Segundo Semestre de 2012: Um Novo Passeio Pelo Jura.

A clássica abertura da Degustação, com Roberto Rodrigues e Márcia Parente.

Em 05/12/12, tivemos um Encontro Extra da "Confraria Des Amis du Mouton", que se desenvolveu em tom de comemoração pelo convívio dos seus membros durante o Segundo Semestre do ano que terminava. Eivado de novidades, tivemos a oportunidade de degustar vinhos diferentes e deveras surpreendentes. A noite foi aberta com um excelente Jerez Fino.


Uma panorâmica da dadivosa Mesa de Degustação da ABS-Flamengo.

Figurou até mesmo um "vinho que não é vinho", uma espécie de Roque Santeiro do Mundo do vinho, parafraseando o saudoso escritor e novelista Dias Gomes, que criou esse heroi mítico...


Ubiraci Sant'anna, Márcio Stern (Convidado) e Márcio Monteiro.


João Luiz Caputo, Godofredo Duarte e Leonardo Carvalho.


La Ina Jerez Fino, de Emilio Lustau, Espanha, Jerez,

Nariz franco, amplo, etéreo, porém ainda com aromas fragrantes. Aromas de frutas cítricas, maçã verde, melão, limão, iodo (oxidação), amêndoa, pera em álcool (Poire), levedos... RR = 92,0 e média = 90,1. "Um dos melhores Finos!,.. O Jerez se divide em três Regiões: El Puerto de Santa María, Sanlucar de Barremeda e Jerez de la Frontera. Os Tipos de Jerez podem constituir um capítulo à parte: Manzanilla, Fino, Oloroso (que pode atingir 18 % Vol.), Amontillado, Palo Cortado e Pedro Ximenes (uvas colhidas maduras; sem vinificação, acrescentadas com aguardente vínica). Jerez não é safrado, pois é obtidoo de uvas de safras diversas", conforme a oportuna explanação do Professor Roberto Rodrigues.


mAi 2007 Malbec, de Bodega Kaiken / Montes, Argentina, Mendoza,

O topo de linha da Montes em Mendoza, equivalente ao Montes Alpha M, só que com a casta Malbec. Um excelente vinho. RR = 92,0 e média = 92,2.


Gattinara DOCG 2003, de Dessilani, Itália, Piemonte.

RR = 85,0 e média = 87,2. Gattinara decepcionante. Já dobrou o Cabo da Boa Esprança.


Macvin du Jura nv, de Domaine Rolet Père & Fils, França, Jura.

De bela cor amarelo-ouro claro, denso, com reflexos dourados, muito transparente e brilhante. Franco, amplo e etéreo, mais ainda com aromas fragrantes. Frutas maduras e flores brancas (lírio), damasco (fresco), casca de tangerina, pêssego e maçã cozidos, mel, acaçuz (melado de cana), nozes... Na boca, é doce... Termina bem, deixando a boca fresca e está pronto. É muito difícil de se encontrar por aqui.

Não se trata propriamente de um vinho, mas sim de mosto de uva vinífera (não fermentado) acrescido de aguardente víníca. Um produto tradicional da região, muito interessante.  RR = 92,0 e média = 93,6.


Vin de Paille 2004 AOC Arbois, de Domaine Rolet Père & Fils, França, Jura.

Bela cor amarelo-âmbar médio, com reflexos dourados, denso, muito transparente e brilhante. Aromas de flores (rosa), maçã assada, damasco seco, abacaxi em lata, Amaretto (amêndoa), cravo, canela, mel, uva-passa branca, leveduras... RR = 95,0 e média = 93,0. Excelente exemplar de Vin de Paille, ainda novo após 8 anos!, conclui Roberto Rodrigues em seus comentários.


O formato da garrafa do Vin de Paille.


A bela cor amarelo-âmbar médio do Vin de Paille.


Champagne Irroy Brut, de Maison Ernest Irroy, França, Reims,

Não me agradou...Prefiro um Cave Geise ou outro bom espumante da Serra Gaúcha...

Agradecimentos a Roberto Rodrigues pelos comentários relativos a cada um dos vinhos.

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