sexta-feira, 21 de maio de 2010

Des Amis du Mouton Degustam Vinhos da Casta Cabernet-Sauvignon - II Parte


No início dos trabalhos, o Professor Roberto Rodrigues prepara o Serviço dos Vinhos.

Continuando na degustação de vinhos da Casta Cabernet-Sauvignon, nossa Confraria se encontrou para a segunda aula do tema. Foram escolhidos vinhos de três países, Chile, Brasil e Estados Unidos da América. Para o final, tivemos um vinho extra português, acompanhado de pães, queijos e fiambres das marcas Berna, Ceratti, Hans e Sadia.


João Luiz Caputo, muito concentrado na análise do vinho, como sempre.


Da Esquerda para a Direita, os Confrades Márcio Monteiro e Leonardo Carvalho.

A Confreira Cláudia Dacorso também tentando descobrir os segredos do vinho.

Ubirajara Santana e Godofredo Duarte, em especial momento de descontração.

O Espumante Miolo Cuvée Tradition, que nos deu as Boas-Vindas.

Entusiasmada com a qualidade dos vinhos, a Confreira Márcia Parente faz um brinde em pé.


O Sommelier Joaquim Diniz, que se revela dono de um nariz muito especial.

O Primeiro Vinho degustado, Cabernet-Sauvignon Reserva 2007, 13,5 % Vol., do Produtor Leyda, D.O. Maipo, Chile, recebeu 85, 30 Pontos como Nota Média do Grupo.
Lote 43 2005, 14 % Vol., da Miolo Wine Group, que surpreendeu o Grupo e recebeu deste a Nota Média de 90,50 Pontos. É elaborado com 50 % de Cabernet-Sauvignon e 50 % de Merlot.

O Generoso Californiano Fay Estate 2004, 13,9 % Vol., da Stag's Leap Wine Cellars (Warren Winiarski), que angariou 92,50 Pontos como Nota Média do Grupo. Um vinho belo e voluptuoso. Foi nesse vinho que o Sommelier Joaquim cunhou um novo aroma: "Aroma de rosa muchibada".


Lembram-se do "The 1976 Paris Tasting" ou "Julgamento de Paris ", ocorrido em 24 de maio de 1976? Pois um dos vencedores foi um vinho da Stag's Leap, "The 1973 Stag's Leap Wine Cellars S. L. V. Cabernet-Sauvignon", fato que mudou a visão do mundo sobre os vinhos do Novo Mundo. O outro ganhador foi o Château Montelena Chardonnay 1973. A foto foi gentilmente abduzida da H.P. da Stag's Leap.

O Caymus Cabernet-Sauvignon Napa Valley 2005, 14,5 % Vol., do Produtor Caymus Vineyards, que recebeu a maior nota com Média do Grupo, ou seja, 93,00 Pontos. Vinho com bela cor vermelhorrubi escura, escorregadio, com reflexos alaranjados, opaco e brilhante. Vinho franco, amplo, fragrante, já com discreta tendência para o etéreo, frutado e floral. Aromas de baunilha, frutas vermelhas, rosa seca, tabaco, chocolate, especiarias, marmelo (etéreo), caramelo, coco, pimenta-do-reino, aniz estrelado, ameixa, cassis... Bastante fino, muito intenso e de persistente para muito persistente. Na boca, revela-se seco, sápido, de equilibrado para quente, macio, de bom corpo para encorpado e com taninos equilibrados tendendo para o tânico. Na avaliação dos aromas de Boca, está entre o equilibrado e o harmônico, de bastante fino para finíssimo, de intenso para muito intenso e de persistente para o muito persistente.

O Cartuxa Colheira 1998, 13,5 % Vol., da Fundação Eugênio de Almeida, Évora, Alentejo, Portugal, obteve 89,80 Pontos como Nota Média do Grupo. Foi o vinho extra. O mesmo me foi presenteado pelo amigo Roberto Caggiano Granado, a quem agradeço. Estava com uma bela cor vermelhogranada bem escura, com reflexos alaranjados. De aromas etéreos, mas ainda com discretos aromas fragrantes. Aromas de baunilha, frutos vermelhos, couro, pelica, pele de salame, figo, um toque iodado, pimenta, café... Levando-se em consideração que os vinhos do Alentejo amadurecem de modo rápido, esse Cartuxa aguentou garbosamente os seus doze anos e ainda se revelou um vinho muito agradável de se beber.














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