sábado, 19 de março de 2011

Des Amis du Mouton em Nova Incursão Pelo Velho Mundo e pela Casa da Suíça.

Mestre Roberto Rodrigues faz o Serviço do Champagne, sob o olhar de Márcia Parente.
O Grupo já se sentia guacho há uns trinta dias, quando o Encontro foi confirmado. A expectativa era grande... Nem os zurrapas da semana, nem as tentativas de aplacar a sede com o delicioso suco de uva Aurora, nem nada... Ficara, mais uma vez, comprovado que o substituto não satisfaz da mesma forma que o original. Com esse sentimento aportei na ABS-Rio, naquele início de noite.

"Seu Bira" estava um tanto rigoroso nas Notas.

Godofredo Duarte em plácido olhar, após examinar a arquitetura do vinho e na certaza do bom.

João Luiz Caputo (esquerda), Márcio Monteiro e Leonardo Carvalho: Copos em riste para o brinde.

Champagne Nicolas Feuillatte Brut - 40 % de Pinot Noir, 20 % de Chardonnay e 4o % de Pinot Meunier. Apesar de haver agradado a muitos, não me encantei com esse champagne.

Alhambra 2007, 13 % Vol., DOC Monreale - Do Produtor Principe Di Spadafora. Revela aromas de mel, feno, um discreto amanteigado, tangerina, melão Orange, maçã assada, algo mineral (Água Raz). Obteve a Nota 85,75, na Média do Grupo.

Contrarrótulo do Alhambra.

Alvarinho Contacto 2009, Sub-região de Monção, do Produtor Anselmo Mendes. Vinho ofertado pelo Confrade Joaquim Diniz, que o arrabanhou de Portugal, vindo direto do Minho. Excelente exemplar da Casta, com uma profusão de aromas frutados, como maracujá, abacaxi, carambola, lima, um agradável amanteigado no ataque... No fundo de taça, puro maracujá maduro. No gustativo, revelou um discreto tanino, uma característica dessa uva de cor amarela. Foi agraciado com a Nota de 91,60, como Média do Grupo. Roberto Rodrigues declarou: "- Foi o melhor Alvarinho que eu já bebi"!

Feudo Di Mezzo 2007 DOC Etna Rosso 14 % Vol., do Produtor Le Vigne Di Eli, Itália. Rico em aromas de frutas vermelhas, como framboesa, amora, ameixa (fruta), ervamate, aromas adocicados; especiarias, como pimenta, cravo, canela e nozmoscada. Ganhou a Nota 91,40, como Média do Grupo.

Barolo Mascarello 2003, 14 % Vol., de Giuseppe Mascarello e Figlio. Aromas de pura groselha (Refresco Q-Suco, bala de groselha), geléia de morango, frutas vermelhas do bosque, algo mentolado (funcho?), pimenta, canela, café, carne cozida, figo seco, castanhas portuguesas cozidas... Está de pronto para maduro. Aqui, vale lembrar a observação do Roberto Rodrigues: Barolo demora a ficar pronto, mas, quando fica, vai rápido na evolução para maduro, envelhecido e decrépito! Já o Barbaresco é justo o contrário. Apesar de ser o mais caro, não agradou muito... Atribui-lhe a nota de 92 pontos.

Laphroaig 10 Years Old Single Islay Malt Scotch Whisky, 43 % Vol. Revela frangrantes aromas de iodo. Apesar de não ser pessoalmente favorável à colocação de destilados numa degustação de fermentados, devo confessar que foi uma experiência muito interessante. Fez-me recordar de um saudoso amigo gaúcho, que distribuía a cachaça Pitú, de Vitória de Santantão, no Rio de Janeiro. Ele chegava no balcão de um boteco e pedia: Espanhol, me vê trés Antarcticas e um Steinhäger! Bebia rapidamente as cervejas e dava um talagaço de Steinhäger na goela, para rebater. Depois, ele embarcava num fusca e saía para tirar os pedidos de cana.

A bela cor do Whisky.

Como, desta vez, não tivemos os fiambres para o final dos trabalhos, fomos jantar na Casa da Suíça, onde recebemos calorosa acolhida pelo Proprietário. Deliciosos e altamente afrodisíacos pratos, preparados com esmero.

O Chef Volkmar e Márcia Parente, amigos de longa data.

Leonardo Carvalho e João Luiz Caputo.

Entrada - Viande de Grison - idealizada pelo Chef, na hora, especialmente para o Grupo.


Shübling com kartoffel.


Strogonoff (filé mignon guisado) - Elaborado com várias especiarias, molhos (Béchamel e outros), creme de leite e flambado.

"Prato da Boa Lembrança" da Casa - Filé Borgogne, com polenta e aspargos frescos.
Lembra o "Boeuf Bourguignon", prato tão cultuado na Borgonha.

Antiguas Reserva Cabernet Sauvignon Cousiño Macul 2007 D.O. Valle Del Maipo, Chile. Acompanhou bem os pratos de carne bastante aromáticos e untuosos.

O Chef austríaco e proprietário Volkmar finaliza os pratos com maestria, utilizando-se de um carrinho estrategicamente postado do lado da nossa mesa: Simpatia que faz jorrar saliva, suco gástrico, amilase, tripsina e lipase.




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