quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Grupo dos Cinco Raspa o Tacho no Antiquarius.


Destaque para a bela decoração do Restaurante.

O Grupo dos Cinco se encontrou novamente, agora no renomado Restaurante Português Antiquarius. Pontualmente, à hora marcada, Edgar kawasaki mandou abrir o primeiro espumante, um Chandon Brut bem gelado e com uma espuma fascimante. 



Edgar Kawasaki e Marcos Arouche (Sentados); Sommeliers Gilsinho e "Sabiá".

Os trabalhos se iniciaram no Bar do Restaurante, com um desfile de pães, patês, e, por fim, o Lagostin. Tudo teve sequência já com o Grupo à mesa: O "Couvert", a Entrada, o Primeiro e o Segundo Pratos. Por fim, a sobremesa e tudo o mais que finaliza uma nobre refeição.



Arouche, José Flávio Gioia e Luiz Carlos de Mattos, Agregados pelo Vinho.

Confesso a vocês, fiéis leitores, que, embora as porções não fossem exageradamente grandes, fiquei com a sensação de haver cometido o condenado e milenar pecado da gula e a desconfiança de que não precisaria me alimentar nas próximas vinte e quatro horas.



Gioia e Mattos já no planejamento do próximo Encontro.


Kawasaki, Arouche e Gioia: Finalizando o "Repas".


Lagostins à Antiquarius: Destaque para o molho. Divino! Acompanha pães da Casa.


Linguicinha grelhada e levemente picante, com uma lembrança de defumado.


Berinjela ao forno, uma espécie de torta.


Queijo de Cabra discretamente derretido no Micro-ondas.


 Delicioso Queijo Branco, muito fresco.


Bacalhau à Antiquarius. Prefiro o Bacalhau à Lagareira.


Cabrito à Moda do Antiquarius, com aipim, arroz e farofa.


Leitão à Moda da Bairrada (com couve e feijão, que lembra o feijão tropeiro).


Champagne Charles Lafitte Brut N/V. Cuvée Speciale (Regalado por Kawasaki).

Vinho de cor amarelo-palha intenso, brilhante e transparente.  No nariz, mostra-se fino e delicado, com aromas profusos de frutas cítricas e marmelo cozido; uma suspeita de alcaçuz. Aromas de padaria no fim da tarde. Boca delicada, mas de boa acidez, com final longo e persistente.
  
Pêra-Manca 2006, 13,5 % Vol., (Antão Vaz e Arinto) de Adega Cartuxa, Évora, Alentejo, Portugal, Alentejo.

Estagia por 10 a 12 meses em barrica e não sai da Adega com menos de 6 meses. No nariz, é levemente frutado (cítricos, como lima e limão). frutas, como pêssego, melão e banana. Aromas discretos de flores brancas e algo vegetal (feno cortado). Baunilha presente e bem equilibrada, que dá certa complexidade ao vinho.




Quinta da Gaivosa 2005, 14 % Vol., DOC Douro, de Alves de Sousa, Portugal, Douro.

Muito bom vinho, com aromas de baunilha, violeta, frutas vermelhas, como amora, cassis, ameixa; tabaco, especiarias (cravo, pimenta), caramelo, chocolate, café... Este nos foi regalado por Marcos Arouche. Gostei mais desse vinho, para harmonizar com o Cabrito.



Quinta da Pellada Touriga Nacional 2004, de Álvaro Castro, DOC Dão, Portugal, Dão.

Nariz revelando baunilha e uma profusão de Aromas florais e frutas vermelhas maduras, em compota e geléia. Na boca, é macio, com taninos bem domados. Vinho de grande complexidade, que deixa a boca repleta e de final longo e persistente. A meu ver, combinou melhor com o Leitão do que com o Cabrito. Esse nos foi gentilmente regalado por Luiz Mattos.



Mavrodaphne of Patras Cellar Réserve AOC, 18 % Vol., Tsantali - Grécia.


Envelhecido por 5 anos em barricas de carvalho francês e elaborado com o varietal Mavrodaphne. É um vinho de sobremesa, semelhante aos vinhos do Porto. Este foi regalado pelo Mesa de Baco e acompanhou muito bem uma gigantesca tâmara aquecida ao forno e recheada com queijo da Serra da Estrela. Aromas de baunilha e frutas maduras, predominanto figo. Fumo de rolo, alcaçuz e algo balsâmico. Aromas que lembram água salobra e casca seca, como nozes. Esse vinho, ao qual me referi em matéria de abril deste ano, me foi presenteado pelo Colega Táki Athanássios Cordás, por ocasião de um jantar na casa do Confrade Marco Antônio Brasil, cuja comida foi quase toda encomendada ao Restaurante Antiquarius (Arroz de Pato e Bacalhau à Antiquarius, que escoltou um Pêra-Manca Tinto, 1998). Pode trazer outro, Táki!


Aguardente Bagaceira da Região dos Vinhos Verdes, DOC, de Palácio da Brejoeira ( Casta Alvarinho), Portugal. 
Da Casa, foi sugerida por Kawasaki, para terminar a refeição. Um digestivo, para ajudar as lipases na digestão das gorduras do Leitão Crocante.


Os Quadros Emoldurados e Antiguidades estão presentes em todos os ambientes do Restaurante.


Estão inclusive nas paredes dos banheiros.

Nossos agradecimentos ao Antiquarius e sua Equipe, pela excelente comida e prestimoso Serviço.

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