sexta-feira, 16 de março de 2012

Des Amis du Mouton Degustam Portentosos Tintos, um Shiraz Australiano e um Cuvée Prestige Franciacorta CA' del Bosco.


Roberto Rodrigues e Márcia Parente em foto inédita. Realmente, o Espumante é a bebida da descontração.

A degustação Des Amis du Mouton, como de costume, transcorreu num clima descontraído e com grandes novidades, quer no inesperado, quer quanto à qualidade dos vinhos apresentados ao Grupo. Tivemos duas ausências, ou seja, as de Leonardo Carvalho e de João Luiz Caputo.



Roberto dá continuidade à Deguatação, servindo, às cegas um dos quatro tintos.

Os Fiambres também foram um capítulo à parte, dado o esmero e cuidados com que Márcia os escolheu. Trouxe até uma novidade elaborada pelo João... Uma deliciosa  pasta com trufas. 



Cláudia Dacorso também não resistiu ao charme do Franciacorta!



Márcio Monteiro: Nem só de CTI vive o homem!



Seu Bira Sant'anna e Godofredo Duarte cedem à lente do Mesa de Baco.


A título de descontração, o Confrade BobChef me enviou essa "pérola"!



Antes de passar aos Fiambres, Márcia faz um brinde aos excelentes vinhos da Noite.



Rosé-Malbec 2010, 13,5 % Vol., de Penedo Borges, Argentina, Mendoza.


Vinho de bela cor cereja médio, escorregadio, com reflexos alaranjados, muito transparente e brilhante. Franco, amplo e fragrante. Eflúvios de flores brancas, como rosas, frutos vermelhos (cereja), groselha (?), ameixa e algo mentolado... Obteve a Nota 79,30, como Média do Grupo; MB = 80. Não sou apreciador de rosés, embora considere este um vinho bem elaborado  e agradável para se beber descontraidamente, no calor do verão. Gosto muito dos tintos do Penedo Borges.


Sallier de La Tour IGT Sicilia, de Tasca D'Almerita/Sallier de La Tour, Itália, Sicilia.

No Nariz, revela eflúvios de café, baunilha, especiarias (cominho, pimenta), chocolate, figo seco fermentado. tabaco, louro, uva-passa, aniz (menta?)... Obteve a Nota 91,30, na Média do Grupo. "Sallier de La Tour é uma vinícola do Se´culo XIX localizada perto de Palermo, que está sendo administrada pela Tasca d'Almerita. É um corte de uvas francesas" (RR).



Marquesa de Cadaval 2005, 13 % Vol., de Casa Cadaval, Portugal, Ribatejo.


Aromas de baunilha, violeta, frutas vermelhas, um adocidado a caramelo, especiarias (pimenta e noz moscada), ameixa seca e, no ataque, menta... Elaborado com as castas Tourina Nacional, Trincadeira e Alicante Bouchet. Lembra um pouco o Padre Pedro, do mesmo produtor, embora elaborado com 40 % de Trincadeira e outras Castas. Recebeu a Nota 90,8, como Md. do Grupo.



Bad Impersonator Shiraz Single Vineyard  2005, 15,2 % Vol., de Two Hands, Austrália, Barossa Valley.

Vinho franco, amplo, fragrante, porém já com vários aromas etéreos. Uma sinfonia de eflúvios de violeta, adocicado, como caramelo, baunilha; um mineral agradável (querosene), amora, ameixa (fruta), carne de caça cozida, especiarias, cogumelos, alcatrão, tabaco e algo mentolado... Nota MB = 95. Vinho texturizado, de personalidade única, diferente dos outros,  dos mesmos terrenos de Barossa Valley. Traz no rótulo uma foto do irreverente Groucho Marx, com o seu indefectível charuto no canto da boca. A foto parece dizer que esse vinho zomba de todos os outros dessa maravilhosa Casta. Realmente, foi o melhor Shiraz que degustei até hoje e acho difícil encontrar outro que o supere. Logo de início, percebi que se tratava do melhor vinho da Noite.



Cavalo Maluco MMP 2007, 13,5 % Vol., de Herdade do Portocarmo, Portugal, Vinho Regional Terras do Sado (agora é uma DOC).

A Confreira Márcia Parente, que o trouxe como Vinho Extra, nos surpreendeu com este vinho franco, amplo e já trilhando um bom caminho para o etéreio, com eflúvios de violeta, baunilha, frutos vermelhos (cassis) maduros, ameixa, caramelo, chocolate, café, tabaco; especiarias (cravo, canela, pimenta), cocada e um toque envelhecido (musgo)... Elaborado a partir das Castas Touriga Franca, Touriga Nacional (45 % para cada uma) e Petit Verdot (10 %). A cada ano, o nome do vinho é dedicado a uma personalidade. A meu ver, foi o segundo melhor vinho tranquilo desta degustação. Márcia já havia dado referências entusiamadas sobre esse vinho.


A garrafa do Franciacorta vem envolta em um papel colorido, do tipo celofane, como ocorre com o Champagne Cristal, cuja finalidade é a de diminuir a incidência dos raios luminosos, já que a garrafa é de um vidro muito transparente. Nos primórdios da sua história, a garrafa do Champagne Cristal era de cristal e, por isso, se usava tal recurso, que até hoje persiste, embora a garrafa hoje seja de vidro.


 Franciacorta Cuvée Prestige N/V. DOCG, de CA' del Bosco, Itália, Lombardia.

Castas Chardonnay 75%, Pinot Bianco 10% e Pinot Nero, 15%. Firmando a sua posição de Segunda Melhor Região de Espumantes do Mundo, depois da Champagne, esse Franciacorta, realmente, é capaz de suplantar muitos Champagnes. Nota MB e RR = 95. É uma pena ser muito caro para nós!


A bela cor do Franciacorta, com vasto perlage. O Vinho obteve pontuação máxima no tamanho e no número de bolinhas, bem como na persistência do perlage.




Cesta de torradinhas e pão. Os Fiambres foram ofertados por Márcia Parente.


Prosciutto di Parma.


Pasta de Chantilly com trufas (à modo do João).


Queijo Emmental.


Chouriço espanhol fatiado


Lombo canadense, temperado com pimenta.


Carpaccio com molho especial.

O Grupo não conseguia encerrar o Encontro, que foi até altas horas...

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